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Com crescimento do e-commerce, fraudes digitais aumentaram 83,7%

Apenas quatro entre dez empresas que sofreram ataques investiram na melhora da segurança digital

Aumento exponencial do e-commerce trouxe também crescimento dos golpes digitais (TransUnioin/Divulgação)

Aumento exponencial do e-commerce trouxe também crescimento dos golpes digitais (TransUnioin/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2021 às 13h22.

Por Bússola

O comércio eletrônico no Brasil explodiu no primeiro trimestre deste ano, ultrapassando 37 milhões de pedidos de compras. Mas o aumento exponencial de transações online, que vem ganhando força e velocidade desde 2020 como consequência do isolamento social, trouxe consigo também um crescimento significativo nos golpes digitais.

Para se ter uma ideia, as tentativas de fraude cresceram 83,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, batendo 601 mil casos, segundo dados da ClearSale. Esse cenário acendeu o sinal de alerta para os setores produtivo e financeiro, que foram empurrados a buscar soluções antifraudes sem prejudicar a experiência dos usuários.

Em janeiro passado, os brasileiros foram alvo de um megavazamento de dados, em que informações de 223 milhões de pessoas foram parar na internet. A exposição incluía fotos, endereços, renda, declarações de impostos, telefones e vários outros itens. Ainda assim, apenas quatro entre dez empresas brasileiras atacadas virtualmente investiram para melhorar sua segurança digital, segundo

a consultoria em cibersegurança Kapersky.

Mas há soluções gratuitas para ajudar no combate aos hackers e aos fraudadores. A Incognia, por exemplo, oferece uma solução de prevenção a fraudes em onboarding, login e pagamentos para aplicativos de smartphones. O programa também diminui barreiras de acesso aos usuários. “Quanto mais fricção houver para o usuário real, pior será a experiência dele no aplicativo. As empresas com receio dos golpes aumentam as dificuldades do usuário legítimo e isso impacta diretamente em sua receita fim do dia”, diz André Ferraz, CEO e fundador da Incognia.

Segundo a empresa, a solução está dentro dos parâmetros exigidos pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e cria uma identidade dinâmica segura para o usuário, sem exigir CPF, RG e outros dados sensíveis. Desenvolvedores podem fazer o download do programa diretamente no site.

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