Bússola

Um conteúdo Bússola

Afinal, o futuro será home office, híbrido ou presencial em 2022?

É chegada a hora de pensar em uma possível retomada e isso implica em (mais) mudanças, por isso as tomadas de decisão precisam ser certeiras

Home office; trabalho;  (Morsa Images/Getty Images)

Home office; trabalho; (Morsa Images/Getty Images)

B

Bússola

Publicado em 24 de dezembro de 2021 às 13h30.

Última atualização em 27 de dezembro de 2021 às 11h15.

Por Marcela Zaidem*

Com a chegada do fim do ano e o início dos planejamentos para 2022, uma grande dúvida ainda paira sobre a cabeça de muitas empresas, especialmente das áreas de RH e Gestão de Pessoas: qual será o regime de trabalho adotado?

Após dois anos difíceis, repletos de altos e baixos, é chegada a hora de pensar em uma possível retomada e isso implica em (mais) mudanças, por isso as tomadas de decisão precisam ser certeiras. A adaptação ao home office, no início de 2020, foi uma dor para praticamente 100% das empresas e dos colaboradores — até para aqueles que já estavam habituados ao trabalho remoto. Afinal, dar a opção do trabalho híbrido é diferente de precisar oferecer toda uma infraestrutura para que seus funcionários consigam realizar suas atividades remotamente do dia para a noite.

Os modelos “híbrido” e “100% remoto” sempre foram vistos como grandes diferenciais no mercado de trabalho. E isso deve se intensificar ainda mais, segundo pesquisas. Um estudo da consultoria Robert Half, realizado em julho deste ano, mostra que os colaboradores estão dispostos a buscarem novas oportunidades profissionais caso seus empregadores atuais optem pelo trabalho presencial — entre os entrevistados, 44,1% são mulheres e 31,4% homens.

O estudo mostra ainda que 63,8% dos participantes gostariam de trabalhar mais dias da semana em casa do que no escritório, e que 76,5% já encaram o home office como regime de trabalho oficial e não mais como benefício. Ou seja, apesar de forçada, a adaptação acabou sendo positiva para muitos colaboradores.

O home office trouxe economia com transporte, menos tempo em trânsito, a possibilidade de conciliar trabalho com outras atividades como cursos e exercícios físicos, além de horários mais flexíveis e, em alguns casos, até passar mais tempo com a família. Porém, nem tudo são flores. A adaptação exigiu resiliência, paciência e infraestrutura.

Segundo a consultoria AON, 73% das companhias do país adotaram o esquema remoto na pandemia. Mas, 58,1% ainda não definiram como será o retorno presencial. O momento da decisão está chegando e é fato: as empresas precisam pensar o home office como algo a ser incorporado, não extinto.

Aos times de Gestão de Pessoas, cabe refletirmos sobre como podemos seguir colocando as pessoas em primeiro lugar. Proporcionar uma estrutura básica de trabalho é pré-requisito, mas é preciso garantirmos o todo: experiências remotas que asseguram interação entre os colegas, políticas e processos que reflitam a compreensão do respeito ao trabalho remoto e à sua igualdade frente ao trabalho presencial. Não são poucos os desafios, mas seguimos apoiando e buscando um ambiente de trabalho saudável e que proporcione bem-estar. 

*Marcela Zaidem é Chief People Officer na Hash, fintech do setor de meios de pagamento

Siga a Bússola nas redes: Instagram | LinkedIn | Twitter | Facebook | Youtube

Acompanhe tudo sobre:ComportamentoEXAME-Academy-no-InstagramGestãoHome officeLiderançaRecursos humanos (RH)

Mais de Bússola

Bússola Poder: a corrida maluca pela prefeitura de SP

TIM chama Ivete Sangalo para anunciar que fará Pix para clientes

Como implementar o Business Intelligence (BI) no setor jurídico?

Bússola Cultural: exposição "Iluminai" convida a refletir sobre a luz no contexto religioso

Mais na Exame