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Votação da PEC da reforma política deve ficar para esta noite

A reunião estava marcada para as 13 horas, porém o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), nem sequer chegou à Câmara para abrir a ordem do dia

Além da PEC do 'distritão' e da criação do fundo público eleitoral, deputados debatem outras duas propostas sobre mudanças nas regras do sistema eleitoral (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de agosto de 2017 às 15h40.

Brasília - A sessão da Câmara dos Deputados que irá votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 77 que institui o chamado " distritão " e cria um fundo com recursos públicos para financiamento das campanhas eleitorais está atrasada em mais de uma hora.

A reunião estava marcada para as 13 horas, porém o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), nem sequer chegou à Câmara para abrir a ordem do dia. Segundo a assessoria de imprensa do presidente, não havia previsão para a sua chegada.

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Além da PEC do 'distritão' e da criação do fundo público eleitoral, deputados debatem outras duas propostas sobre mudanças nas regras do sistema eleitoral.

Paralelamente à votação da PEC 77 no plenário, estão previstas votações dos dois relatórios nas respectivas comissões especiais, todas no período da tarde.

Os colegiados não podem ter sessões deliberativas após o início da ordem do dia no plenário, o que pode atrasar ainda mais a sessão no plenário, que deve ficar para o período da noite.

Às 14h30, havia reunião prevista da comissão especial para análise e formulação de proposições relacionadas à reforma política, cujo relator é o mesmo da PEC 77, deputado Vicente Cândido.

A outra votação, marcada para as 16h, é sobre a PEC que sugere o fim das coligações e a cláusula de barreira para os partidos, relatada pela deputada Shéridan (PSDB/RR).

Após aprovação nos colegiados, os textos também poderão seguir para o plenário da Câmara nos próximos dias.

Os parlamentares têm pressa na conclusão das votações das matérias para garantir que as alterações tenham validade na próxima eleição.

A Constituição estabelece que mudanças nas regras eleitorais devem ser aprovadas até um ano antes do pleito, que ocorre em outubro.

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