Voo Rio-Paris: pilotos dizem que especialistas trazem novos elementos
Sindicato defendeu os pilotos após a publicação de um novo relatório sobre as causas do acidente
Da Redação
Publicado em 7 de outubro de 2011 às 12h57.
Paris - O Sindicato Nacional dos Pilotos de Linha (SNPL) indicou que o relatório de especialistas judiciais apresentado nesta quarta-feira sobre o acidente do Airbus A330 da Air France, que no dia 1º de junho de 2009 caiu no Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo, fornece "elementos essenciais" que faltavam ao informe apresentado meses atrás.
"Segundo os especialistas judiciais, após o mau funcionamento das sondas anemométricas, hoje em dia sabemos não apenas que os pilotos não tinham informações sobre a velocidade do avião, mas também que as altitudes que apareciam na cabine não eram as corretas", indicou em um comunicado o SNLP Alpa (presente na Air France).
De acordo com este sindicato, diante de tal situação "os pilotos buscaram recuperar a altitude acreditando que estavam abaixo de sua altitude de cruzeiro". O SNPL expressou sua surpresa pelo fato de o Escritório de Investigações e Análises (BEA) "não ter analisado e nem sequer evocado elementos essenciais em seu informe" intermediário apresentado há alguns meses.
Nestas condições, o SNLP declara-se respaldado em sua decisão de não participar mais das investigações do BEA.
Em seu relatório anterior de etapa - o documento final do BEA será apresentado em 2012 -, os pilotos indicaram que haviam decidido deixar as investigações técnicas do acidente após uma polêmica sobre a decisão de retirar da versão definitiva do documento uma recomendação que envolvia a construtora aeronáutica europeia Airbus.
Este informe apontou para uma série de erros dos pilotos.
As investigações técnicas do acidente estão a cargo do BEA. A justiça francesa deve determinar as responsabilidades. Air France e Airbus foram acusadas de homicídio culposo.
Paris - O Sindicato Nacional dos Pilotos de Linha (SNPL) indicou que o relatório de especialistas judiciais apresentado nesta quarta-feira sobre o acidente do Airbus A330 da Air France, que no dia 1º de junho de 2009 caiu no Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo, fornece "elementos essenciais" que faltavam ao informe apresentado meses atrás.
"Segundo os especialistas judiciais, após o mau funcionamento das sondas anemométricas, hoje em dia sabemos não apenas que os pilotos não tinham informações sobre a velocidade do avião, mas também que as altitudes que apareciam na cabine não eram as corretas", indicou em um comunicado o SNLP Alpa (presente na Air France).
De acordo com este sindicato, diante de tal situação "os pilotos buscaram recuperar a altitude acreditando que estavam abaixo de sua altitude de cruzeiro". O SNPL expressou sua surpresa pelo fato de o Escritório de Investigações e Análises (BEA) "não ter analisado e nem sequer evocado elementos essenciais em seu informe" intermediário apresentado há alguns meses.
Nestas condições, o SNLP declara-se respaldado em sua decisão de não participar mais das investigações do BEA.
Em seu relatório anterior de etapa - o documento final do BEA será apresentado em 2012 -, os pilotos indicaram que haviam decidido deixar as investigações técnicas do acidente após uma polêmica sobre a decisão de retirar da versão definitiva do documento uma recomendação que envolvia a construtora aeronáutica europeia Airbus.
Este informe apontou para uma série de erros dos pilotos.
As investigações técnicas do acidente estão a cargo do BEA. A justiça francesa deve determinar as responsabilidades. Air France e Airbus foram acusadas de homicídio culposo.