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Visitas nos presídios do Distrito Federal estão suspensas

As atividades de recebimento de advogados e oficiais de justiça e a escolta judicial já haviam sido interrompidas desde o início da greve

Cadeia: segundo a secretaria, o retorno das visitas dependerá das negociações entre o governo do DF e o movimento grevista (Getty Images)
AB

Agência Brasil

Publicado em 18 de outubro de 2016 às 17h22.

Última atualização em 30 de novembro de 2016 às 16h35.

A Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal informou hoje (18) que as visitas na Penitenciária Feminina e nos presídios do Complexo Penitenciário da Papuda estão suspensas por causa da greve dos agentes penitenciários. As visitas familiares nas unidades ocorrem às quartas e quintas-feiras, e em alguns casos específicos às sextas-feiras.

Segundo a secretaria, o retorno das visitas dependerá das negociações entre o governo do DF e o movimento grevista.

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As atividades de recebimento de advogados e oficiais de justiça e a escolta judicial já haviam sido interrompidas desde o início da greve, no dia 10 de outubro.

O Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciarias do Distrito Federal (Sindpen-DF) informou, entretanto, que a distribuição de alimentos, escoltas hospitalares e seguranças das unidades continuam sendo feitas.

“O Sindpen-DF reitera que sempre se preocupou com a segurança e o bem-estar do sistema penitenciário. […] Solicita à categoria que permaneça em estado de alerta, pois o expediente irá apoiar o plantonista dentro dos blocos visando aumentar a segurança”, disse a entidade, em comunicado. A continuação da paralisação foi decidida ontem (17) pela categoria. A próxima assembleia está marcada para o dia 25 de outubro.

Segundo a secretaria do DF, a greve já é considerada ilegal pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios e o sindicato da categoria foi intimado nesta segunda-feira (17) da decisão. A multa diária é de R$ 100 mil, caso os servidores não retomem as atividades.

Além da criação de 500 vagas para agentes penitenciários, a categoria reivindica o pagamento da última parcela do reajuste salarial e outras questões não econômicas, como a criação de uma comissão de processo disciplinar e a confecção de identidades funcionais.

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