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Vigilantes do Rio em greve protestam em frente ao Maracanã

Por causa da paralisação dos vigilantes, muitas agências bancárias no centro do Rio estão deixando de abrir por falta de segurança


	Maracanã: vigilantes fazem ato para pedir aos seguranças do estádio que reforcem paralisação
 (Divulgação/ Consórcio Maracanã 2014)

Maracanã: vigilantes fazem ato para pedir aos seguranças do estádio que reforcem paralisação (Divulgação/ Consórcio Maracanã 2014)

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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2014 às 19h32.

Rio de Janeiro - Em greve desde o último dia 24, os vigilantes do município do Rio estão concentrados em frente ao Estádio do Maracanã.

Eles realizam uma manifestação para pedir aos seguranças do estádio que reforcem a paralisação.

Com faixas e cartazes, cerca de 300 vigilantes fecharam a pista lateral da Avenida Presidente Vargas, principal ligação do centro com a zona norte, e rumaram para o estádio.

Usando apitos e gritando palavras de ordem durante o protesto, a classe reivindica reajuste salarial de 10%, pagamento dos adicionais de periculosidade e risco de vida, além de tíquete-refeição de R$ 20, jornada semanal de 44 horas, redução no desconto do auxílio alimentação de 20% para 5%, plano de saúde para titulares e dependentes e pagamento de diária de R$ 180 para grandes eventos.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Vigilantes, Sebastião Neto, a categoria decidiu ir ao estádio para converncer a Federação Internacional de Futebol (Fifa), a pagar a diária de R$ 180 durante os jogos da Copa do Mundo.

"Atualmente, nos jogos do Campeonato Carioca e no Brasileirão, um segurança ganha R$ 80 por jogo e ainda gasta dinheiro com as refeições. O profissional tem de chegar ao estádio antes das 10h só volta para casa depois da partida, no fim da noite", explicou.

A categoria tem data-base em março. O Tribunal Regional do Trabalho do Rio (TRT-RJ) considerou a greve legal.

Por causa da paralisação dos vigilantes, muitas agências bancárias no centro do Rio estão deixando de abrir por falta de segurança.

Hospitais públicos e shopping centers estão funcionando com número reduzido de seguranças.

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