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Lamentável incidente, diz ministro da Defesa sobre músico morto no Rio

Fernando Azevedo e Silva, da Defesa, prometeu apuração e classificou a morte como "lamentável incidente"

Integrante do Exército caminha próximo a carro em que homem foi morto durante operação militar no Rio de Janeiro (Fabio Texeira/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de abril de 2019 às 12h50.

Última atualização em 10 de abril de 2019 às 14h11.

Brasília — O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, classificou como "lamentável e triste incidente" a ação de militares no Rio de Janeiro que resultou em 80 disparos contra um veículo onde estava uma família.

"Lamentável incidente. Foi um incidente, vamos apurar e cortar na própria carne", disse o ministro durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados.

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No último domingo, dia 7, dez militares dispararam mais de 80 tiros contra um veículo em Guadalupe, zona norte do Rio, que supostamente foi confundido com um automóvel em que estariam criminosos. No carro alvejado estavam o músico Evaldo Rosa dos Santos, de 46 anos, e sua família.

O músico morreu no local e duas pessoas ficaram feridas. Rosa foi sepultado nesta quarta-feira, 10, no Rio, em clima de forte comoção. Familiares e amigos pediram justiça durante a cerimônia de sepultamento.

De acordo com o ministro, os militares foram ouvidos pela Polícia Civil e foi constatado que as "normas de engajamento" não foram seguidas e, por isso, eles foram presos. "Lamentável, triste, mas fato isolado em relação às ações (em) que os miliares atuam", avaliou o ministro.

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