Valeu a pena lutar por liberdade, diz Dilma após protestos
Manifestantes protestavam contra o governo. Alguns pediam o impeachment da presidente e outros carregavam faixas pela intervenção militar.
Mariana Desidério
Publicado em 16 de março de 2015 às 19h07.
São Paulo – Em pronunciamento nesta segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff falou sobre os protestos que reuniram milhares de pessoas na tarde de ontem em diversas cidades do país.
A presidente lembrou sua atuação na luta contra a Ditadura Militar e disse que, ao ver as manifestações de ontem, sentiu que “valeu a pena lutar pela liberdade”.
Manifestantes que foram às ruas neste domingo protestavam contra o governo. Alguns pediam o impeachment da presidente e outros carregavam faixas a favor da intervenção militar.
Dilma afirmou que governa o país para todos, “sejam os que me elegeram, sejam os que não votaram em mim, os que participam das manifestações e os que não participaram”, disse. A presidente também criticou “aqueles que acreditam que tanto pior, melhor”, e prometeu agir com diálogo.
Dilma aproveitou para justificar mais uma vez as medidas de ajuste na economia, usando novamente o argumento da crise mundial. “Vamos fazer os ajustes necessários, dialogando com todos, com humildade e firmeza. Não tenham dúvida que esses ajustes serão realizados na defesa de todos os brasileiros”, afirmou.
Ao final de seu pronunciamento, Dilma lembrou sua atuação contra a Ditadura Militar de 1964. “Muitos da minha geração deram a vida para que o povo pudesse enfim ir às ruas para se expressar. Eu tenho a honra de ter participado da resistência à ditadura. Ontem, quando eu vi centenas de milhares de cidadãos se manifestando, não pude deixar de pensar que valeu a pena lutar pela liberdade. Este país está mais forte do que nunca”, disse a presidente.
Questionada sobre a fala do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que afirmou mais cedo que a corrupção não está no poder Legislativo e, sim, no Executivo, Dilma respondeu que não há nenhum segmento acima de qualquer suspeita.
"A corrupção é uma senhora idosa que está há muito tempo aí e não poupa ninguém - inclusive o setor empresarial. Não há qualquer segmento acima de qualquer suspeita", afirmou.
São Paulo – Em pronunciamento nesta segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff falou sobre os protestos que reuniram milhares de pessoas na tarde de ontem em diversas cidades do país.
A presidente lembrou sua atuação na luta contra a Ditadura Militar e disse que, ao ver as manifestações de ontem, sentiu que “valeu a pena lutar pela liberdade”.
Manifestantes que foram às ruas neste domingo protestavam contra o governo. Alguns pediam o impeachment da presidente e outros carregavam faixas a favor da intervenção militar.
Dilma afirmou que governa o país para todos, “sejam os que me elegeram, sejam os que não votaram em mim, os que participam das manifestações e os que não participaram”, disse. A presidente também criticou “aqueles que acreditam que tanto pior, melhor”, e prometeu agir com diálogo.
Dilma aproveitou para justificar mais uma vez as medidas de ajuste na economia, usando novamente o argumento da crise mundial. “Vamos fazer os ajustes necessários, dialogando com todos, com humildade e firmeza. Não tenham dúvida que esses ajustes serão realizados na defesa de todos os brasileiros”, afirmou.
Ao final de seu pronunciamento, Dilma lembrou sua atuação contra a Ditadura Militar de 1964. “Muitos da minha geração deram a vida para que o povo pudesse enfim ir às ruas para se expressar. Eu tenho a honra de ter participado da resistência à ditadura. Ontem, quando eu vi centenas de milhares de cidadãos se manifestando, não pude deixar de pensar que valeu a pena lutar pela liberdade. Este país está mais forte do que nunca”, disse a presidente.
Questionada sobre a fala do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que afirmou mais cedo que a corrupção não está no poder Legislativo e, sim, no Executivo, Dilma respondeu que não há nenhum segmento acima de qualquer suspeita.
"A corrupção é uma senhora idosa que está há muito tempo aí e não poupa ninguém - inclusive o setor empresarial. Não há qualquer segmento acima de qualquer suspeita", afirmou.