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Governo de SP construirá fábrica de vacina contra covid de R$ 160 milhões

A ideia é produzir 100 milhões de vacinas do coronavírus por ano na fábrica, a ser erguida na Grande São Paulo, sob a supervisão dos técnicos do Butantan

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Coronavírus: grandes empresas como Stone, Itaú, Cosan, BRF, Minerva e Ambev podem contribuir com a fábrica (Dado Ruvic/Reuters)

Coronavírus: grandes empresas como Stone, Itaú, Cosan, BRF, Minerva e Ambev podem contribuir com a fábrica (Dado Ruvic/Reuters)

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Leo Branco

Publicado em 26 de agosto de 2020 às, 11h23.

Última atualização em 26 de agosto de 2020 às, 12h56.

O governo de São Paulo pretende arrecadar 160 milhões de reais na iniciativa privada para construir uma nova fábrica de vacinas contra a covid-19.

O projeto deve ser capitaneado pelo Instituto Butantan, laboratório de vacinas do governo paulista, e pela organização social Comunitas, dedicada à inovação na gestão pública, e por diversas frentes do governo de João Doria (PSDB).

O martelo para o projeto foi batido nesta manhã de quarta-feira, 26, em reunião no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

A ideia é produzir 100 milhões de vacinas por ano na nova fábrica, a ser erguida nos arredores da Grande São Paulo, sob a supervisão dos técnicos do Butantan. O objetivo do projeto é abastecer as unidades do Sistema Único de Saúde, o SUS, de São Paulo e também de outros estados.

Em junho, o Butantan fechou parceria para fabricar no Brasil a vacina da chinesa Sinovac, ainda em fase de testes pelo mundo.

De acordo com descritivo do projeto, ao qual EXAME teve acesso, 100% do financiamento para a nova fábrica deverão vir da iniciativa privada.

Grandes empresas como o banco Itaú, a sucroalcooleira Cosan, as gigantes de alimentos e bebidas Ambev, BRF e Minerva e a empresa de meios de pagamentos Stone já foram sondadas para colaborar na "vaquinha" para erguer a fábrica. A campanha de arrecadação deve começar nos próximos dias.

O escritório de advocacia Stocche Forbes é o responsável pela modelagem jurídica do projeto. A incorporadora Tishman Speyer é a responsável técnica para tirar a fábrica do papel. A expectativa é de o projeto deslanchar até o fim do ano.

Pelo governo paulista, a interlocução com a iniciativa privada está sendo feita pelo vice-governador Rodrigo Garcia e por Wilson Mello, presidente da InvestSP, braço de investimentos do governo paulista.

Estão também envolvidos na iniciativa Dimas Covas, presidente do Butantan, Jean Gorinchteyn, secretário de saúde de São Paulo, José Henrique Germann, da assessoria especial do governador João Doria para o comitê de crise da covid-19, e Regina Esteves, presidente da ONG Comunitas.

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