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Universidades federais encerram greve após 139 dias

Professores das instituições decidiram encerrar a greve, a mais longa já registrada, voltando às aulas entre esta terça e sexta-feira

Greves: UFRJ e UFF já haviam saído da greve antes (Fernando Frazão/ Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2015 às 18h22.

São Paulo - Mesmo sem concordar com a proposta de reajuste salarial do Ministério da Educação, os professores das universidades federais decidiram encerrar a greve, a mais longa já registrada, de 139 dias. Eles voltam às aulas entre esta terça-feira, 13, e a sexta-feira, 16.

Segundo o Andes, um dos sindicatos da categoria, 37 das 63 universidades ainda estavam em greve até semana passada, além de dois institutos federais.

Algumas instituições grandes, como a Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Federal Fluminense (UFF) já haviam saído da greve antes.

O Andes disse que ainda haverá protestos por aumento dos salários . A entidade recusou a última proposta do governo federal, de 5,6% de reajuste em agosto do ano que vem. Os grevistas começaram a paralisação pedindo 27%.

"Terminamos a greve porque a negociação não avançava. A paralisação foi longa por responsabilidade do governo", afirma Paulo Rizzo, presidente do Andes. Na semana passada, a Fasubra, sindicato dos funcionários técnicos-administrativos das universidades federais, aceitou a proposta do governo federal. "Isso, de certa forma, nos isolou", diz.

O calendário de reposição de aulas deve ser decidido em cada universidade. Procurado, o MEC ainda não se manifestou

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Segundo o Andes, um dos sindicatos da categoria, 37 das 63 universidades ainda estavam em greve até semana passada, além de dois institutos federais.

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O Andes disse que ainda haverá protestos por aumento dos salários . A entidade recusou a última proposta do governo federal, de 5,6% de reajuste em agosto do ano que vem. Os grevistas começaram a paralisação pedindo 27%.

"Terminamos a greve porque a negociação não avançava. A paralisação foi longa por responsabilidade do governo", afirma Paulo Rizzo, presidente do Andes. Na semana passada, a Fasubra, sindicato dos funcionários técnicos-administrativos das universidades federais, aceitou a proposta do governo federal. "Isso, de certa forma, nos isolou", diz.

O calendário de reposição de aulas deve ser decidido em cada universidade. Procurado, o MEC ainda não se manifestou

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