Turbulência política volta a aterrorizar Brasil, diz NYT
Os escândalos no sistema político traz um novo período de instabilidade ao Brasil, segundo o jornal americano The New York Times
Valéria Bretas
Publicado em 13 de agosto de 2015 às 17h23.
São Paulo – Em análise publicada nesta quinta-feira, o jornal americano The New York Times , sugere que o clima de turbulência que pauta as relações políticas do Brasil hoje é incompatível com os fatos que moldaram o país na última década - como a redução dos índices de pobreza e ampliação da presença no cenário global.
Mas, segundo o jornal, as ondas de corrupção que surgem uma atrás da outra trazem instabilidade ao país e azedam o humor do país. Com a eclosão de novos escândalos, como os revelados hoje pela 18ª fase da operação Lava Jato, os brasileiros têm exalado sinais de indignação e revolta contra a atual gestão.
O texto lembra que areprovação à presidente atingiu o pior resultado da série histórica, que começou em 1990. O número de pessoas que consideram a atuação de Dilma Rousseff como ruim ou péssima soma 71% da população – o que supera o valor de 68% registrado pelo ex-presidente Fernando Collor às vésperas de seu impeachment, em 1992.
Neste domingo, 16 de agosto, novos protestos de rua estão sendo organizados contra o governo Dilma. Segundo organizadores, cerca de 200 cidades já aderiram ao protesto.
Para o New York Times, nem a oposição pode se safar desses problemas. O veículo sugere que tanto oposicionistas quanto governo estão à deriva. De acordo com o jornal, os líderes do PSDB apostam na queda da presidente independentemente dos efeitos políticos e econômicos negativos que esse cenário pode trazer.
Ainda assim, a publicação destaca o fortalecimento das instituições democráticas do Brasil mesmo em um cenário de agitação política. E as prisões de ex-executivos da Petrobras, empreiteiros e do presidente da Eletronuclear são um possível sinal da independência de órgãos como Ministério Público Federal.
Apesar desses indícios de maturidade, o jornal afirma que se Dilma for retirada do seu posto, sem nenhuma evidência explícita da ilegalidade, a democracia brasileira pode se mostrar mais frágil do que o imaginado.
São Paulo – Em análise publicada nesta quinta-feira, o jornal americano The New York Times , sugere que o clima de turbulência que pauta as relações políticas do Brasil hoje é incompatível com os fatos que moldaram o país na última década - como a redução dos índices de pobreza e ampliação da presença no cenário global.
Mas, segundo o jornal, as ondas de corrupção que surgem uma atrás da outra trazem instabilidade ao país e azedam o humor do país. Com a eclosão de novos escândalos, como os revelados hoje pela 18ª fase da operação Lava Jato, os brasileiros têm exalado sinais de indignação e revolta contra a atual gestão.
O texto lembra que areprovação à presidente atingiu o pior resultado da série histórica, que começou em 1990. O número de pessoas que consideram a atuação de Dilma Rousseff como ruim ou péssima soma 71% da população – o que supera o valor de 68% registrado pelo ex-presidente Fernando Collor às vésperas de seu impeachment, em 1992.
Neste domingo, 16 de agosto, novos protestos de rua estão sendo organizados contra o governo Dilma. Segundo organizadores, cerca de 200 cidades já aderiram ao protesto.
Para o New York Times, nem a oposição pode se safar desses problemas. O veículo sugere que tanto oposicionistas quanto governo estão à deriva. De acordo com o jornal, os líderes do PSDB apostam na queda da presidente independentemente dos efeitos políticos e econômicos negativos que esse cenário pode trazer.
Ainda assim, a publicação destaca o fortalecimento das instituições democráticas do Brasil mesmo em um cenário de agitação política. E as prisões de ex-executivos da Petrobras, empreiteiros e do presidente da Eletronuclear são um possível sinal da independência de órgãos como Ministério Público Federal.
Apesar desses indícios de maturidade, o jornal afirma que se Dilma for retirada do seu posto, sem nenhuma evidência explícita da ilegalidade, a democracia brasileira pode se mostrar mais frágil do que o imaginado.