TSE não enviará observadores para Venezuela após Maduro questionar segurança das urnas eletrônicas
Eleições no país acontecem no próximo domindo, em meio a diversos questionamentos internacionais sobre democracia local
Agência de notícias
Publicado em 25 de julho de 2024 às 07h25.
Última atualização em 25 de julho de 2024 às 07h28.
Em resposta às acusações infudadas do líder da Venezuela, Nicolás Maduro, sobre a transparência das eleições no Brasil, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou que desistirá de enviar observadores para as próximas eleições naVenezuela.
"Em face de falsas declarações contra as urnas eletrônicas brasileiras, que, ao contrário do que afirmado por autoridades venezuelanas, são auditáveis e seguras, oTribunal Superior Eleitoral não enviará técnicos para atender convite feito pela Comissão Nacional Eleitoral daquele país para acompanhar o pleito do próximo domingo", informou o TSE.
O TSE disse ainda que a "Justiça Eleitoralbrasileira não admite que, interna ou externamente, por declarações ou atos desrespeitosos à lisura do processo eleitoral brasileiro, se desqualifiquem com mentiras a seriedade e a integridade das eleições e das urnas eletrônicas no Brasil".
Campanha eleitoral dos candidatos à presidência
![O presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, discursa em evento de campanha nesta terça-feira, em área popular de Caracas (Venezuela). Maduro convidou os seus seguidores a celebrar no Palácio Miraflores – sede do Governo – em Caracas, o seu “triunfo” nas eleições de 28 de julho, quando competirá contra nove adversários pelo próximo mandato de seis anos no poder O presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, discursa em evento de campanha nesta terça-feira, em área popular de Caracas (Venezuela). Maduro convidou os seus seguidores a celebrar no Palácio Miraflores – sede do Governo – em Caracas, o seu “triunfo” nas eleições de 28 de julho, quando competirá contra nove adversários pelo próximo mandato de seis anos no poder](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2024/07/Nicolas-Maduro-2.jpg?quality=70&strip=info)
2 /8O presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, discursa em evento de campanha nesta terça-feira, em área popular de Caracas (Venezuela). Maduro convidou os seus seguidores a celebrar no Palácio Miraflores – sede do Governo – em Caracas, o seu “triunfo” nas eleições de 28 de julho, quando competirá contra nove adversários pelo próximo mandato de seis anos no poder(Maduro invita a los chavistas a celebrar en el palacio presidencial su "triunfo" electoral)
![O candidato presidencial venezuelano Edmundo Gonzalez (C) fala a estudantes ao lado de sua esposa Mercedes Lopez (2ª-L) e da líder da oposição venezuelana Maria Corina Machado (R) durante um comício de campanha na Universidade Central da Venezuela em Caracas, em 14 de julho de 2024 O candidato presidencial venezuelano Edmundo Gonzalez (C) fala a estudantes ao lado de sua esposa Mercedes Lopez (2ª-L) e da líder da oposição venezuelana Maria Corina Machado (R) durante um comício de campanha na Universidade Central da Venezuela em Caracas, em 14 de julho de 2024](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2024/07/Edmundo-Gonzalez-Urrutia.jpg?quality=70&strip=info)
3 /8O candidato presidencial venezuelano Edmundo Gonzalez (C) fala a estudantes ao lado de sua esposa Mercedes Lopez (2ª-L) e da líder da oposição venezuelana Maria Corina Machado (R) durante um comício de campanha na Universidade Central da Venezuela em Caracas, em 14 de julho de 2024(Edmundo González Urrutia)
![A líder da oposição venezuelana María Corina Machado cumprimenta apoiadores nesta quarta-feira, em evento de campanha em Guanare (Venezuela).
Machado afirmou que existe um movimento social de todas as idades e em todas as regiões do país pela “libertação”, mas também pela redenção, porque – disse – os venezuelanos devem curar as suas feridas e reunir-se A líder da oposição venezuelana María Corina Machado cumprimenta apoiadores nesta quarta-feira, em evento de campanha em Guanare (Venezuela).
Machado afirmou que existe um movimento social de todas as idades e em todas as regiões do país pela “libertação”, mas também pela redenção, porque – disse – os venezuelanos devem curar as suas feridas e reunir-se](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2024/07/Maria-Corina-Machado.jpg?quality=70&strip=info)
4 /8A líder da oposição venezuelana María Corina Machado cumprimenta apoiadores nesta quarta-feira, em evento de campanha em Guanare (Venezuela). Machado afirmou que existe um movimento social de todas as idades e em todas as regiões do país pela “libertação”, mas também pela redenção, porque – disse – os venezuelanos devem curar as suas feridas e reunir-se(María Corina Machado dice que los venezolanos deben sanar las heridas y reencontrarse)
+ 4