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Três defensores públicos são reféns em penitenciária no interior de SP

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, diretor da penitenciária e coordenador de unidades prisionais estão negociando a liberação dos reféns

Prisões: Grupo de Intervenção Rápida, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados e estão de prontidão ao lado de fora da penitenciária de Lucélia (MARIO RODRIGUES /VEJA SÃO PAULO/Reprodução)
AB

Agência Brasil

Publicado em 26 de abril de 2018 às 19h52.

Três defensores públicos estaduais estão sendo mantidos como reféns, desde o início da tarde de hoje (26), em uma rebelião na penitenciária de Lucélia, na região de Presidente Prudente, no interior paulista .

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), o diretor da penitenciária e o coordenador de unidades prisionais da área estão negociando com os presos para a liberação dos reféns.

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A SAP informou ainda que, por volta das 9 horas, cinco defensores públicos chegaram à penitenciária de Lucélia para fazerem atendimento aos presos da unidade. "A direção informou aos defensores que não seria apropriado entrar naquele momento, pois os detentos estavam no horário do banho de sol, porém, os defensores insistiram em entrar", disse a SAP em nota.

De acordo com a secretaria, por volta das 14 horas, ainda durante o banho de sol, os defensores entraram nos pavilhões 3 e 4 e, após 20 minutos, os presos do local fizeram três defensores de reféns e começaram a quebrar as portas dos pavilhões a fim de liberar os demais presos. Assim que o motim teve início, todos os agentes penitenciários foram retirados do interior da unidade.

"Esclarecemos que defensores públicos e juízes possuem acesso irrestrito as unidades e não podem ser impedidos de entrar em qualquer estabelecimento penal", acrescentou a SAP.

O Grupo de Intervenção Rápida, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados e estão de prontidão ao lado de fora da unidade.

O defensor público-geral do estado de São Paulo, Davi Depiné, informou que está em contato com a SAP e que representantes da defensoria já foram enviados a penitenciária.

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