Trecho crítico de serra na Régis fica pronto em 90 dias
Em 90 dias, fica pronta a duplicação de dois segmentos da parte mais íngreme da Serra do Cafezal, entre Juquitiba e Miracatu
Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2014 às 17h49.
Sorocaba - Os usuários da Régis Bittencourt (BR-116), que liga São Paulo a Curitiba, estão prestes a deixar de percorrer um dos trechos que fizeram a estrada ficar conhecida como a "rodovia da morte".
Em 90 dias, fica pronta a duplicação de dois segmentos da parte mais íngreme da Serra do Cafezal, entre Juquitiba e Miracatu, que se tornou referência em razão dos acidentes.
Nos sete quilômetros que vão do posto da Polícia Rodoviária Federal, no km 344, até o posto de combustíveis do km 349, e do km 361 ao km 363, no pé da serra, estão em construção nove viadutos com quase seis quilômetros de extensão.
No trecho novo, como os viadutos são muito elevados para vencer o desnível da serra, os motoristas vão passar como se estivessem sobrevoando a mata.
De acordo com Eneo Palazzi, diretor da concessionária Autopista Régis Bittencourt, a licença ambiental restringe a abertura de caminhos de serviço para evitar a supressão da floresta, o que exigiu o emprego da técnica do balanço sucessivo na construção dos viadutos.
A partir de um pilar de suporte, as peças são lançadas em manobras aéreas, sem a necessidade de escoramento.
Os trechos em obras compreendem os últimos 19 quilômetros de pista simples da BR-116 e incluem três grandes túneis que já começaram a ser abertos.
O maior deles, com 800 metros, fica no km 357 e vai transpor um morro coberto de mata.
Segundo Palazzo, a característica do solo exige pouca movimentação de terra e favorece o andamento da obra.
A licença ambiental para a duplicação do trecho central da Serra do Cafezal saiu em janeiro de 2013, logo após a conclusão de 11 quilômetros nas duas extremidades.
Com a duplicação, a rodovia passa a ter duas pistas na descida da serra, sentido Curitiba, e três na subida, sentido São Paulo.
Conforme o diretor da concessionária, o prazo de entrega de todo a serra duplicada vence em fevereiro de 2017, mas a expectativa é de que a conclusão seja antecipada.
Ele explicou que as obras não estão interferindo no tráfego pela rodovia. A duplicação vai custar R$ 700 milhões. Com parte da serra duplicada, o índice de acidentes com morte na rodovia já diminuiu.
Números da concessionária confirmados pela Polícia Rodoviária Federal mostram que, de janeiro a abril deste ano, foram registradas 39 mortes de São Paulo a Curitiba, contra 47 no mesmo período de 2013, redução de 17%.
Sorocaba - Os usuários da Régis Bittencourt (BR-116), que liga São Paulo a Curitiba, estão prestes a deixar de percorrer um dos trechos que fizeram a estrada ficar conhecida como a "rodovia da morte".
Em 90 dias, fica pronta a duplicação de dois segmentos da parte mais íngreme da Serra do Cafezal, entre Juquitiba e Miracatu, que se tornou referência em razão dos acidentes.
Nos sete quilômetros que vão do posto da Polícia Rodoviária Federal, no km 344, até o posto de combustíveis do km 349, e do km 361 ao km 363, no pé da serra, estão em construção nove viadutos com quase seis quilômetros de extensão.
No trecho novo, como os viadutos são muito elevados para vencer o desnível da serra, os motoristas vão passar como se estivessem sobrevoando a mata.
De acordo com Eneo Palazzi, diretor da concessionária Autopista Régis Bittencourt, a licença ambiental restringe a abertura de caminhos de serviço para evitar a supressão da floresta, o que exigiu o emprego da técnica do balanço sucessivo na construção dos viadutos.
A partir de um pilar de suporte, as peças são lançadas em manobras aéreas, sem a necessidade de escoramento.
Os trechos em obras compreendem os últimos 19 quilômetros de pista simples da BR-116 e incluem três grandes túneis que já começaram a ser abertos.
O maior deles, com 800 metros, fica no km 357 e vai transpor um morro coberto de mata.
Segundo Palazzo, a característica do solo exige pouca movimentação de terra e favorece o andamento da obra.
A licença ambiental para a duplicação do trecho central da Serra do Cafezal saiu em janeiro de 2013, logo após a conclusão de 11 quilômetros nas duas extremidades.
Com a duplicação, a rodovia passa a ter duas pistas na descida da serra, sentido Curitiba, e três na subida, sentido São Paulo.
Conforme o diretor da concessionária, o prazo de entrega de todo a serra duplicada vence em fevereiro de 2017, mas a expectativa é de que a conclusão seja antecipada.
Ele explicou que as obras não estão interferindo no tráfego pela rodovia. A duplicação vai custar R$ 700 milhões. Com parte da serra duplicada, o índice de acidentes com morte na rodovia já diminuiu.
Números da concessionária confirmados pela Polícia Rodoviária Federal mostram que, de janeiro a abril deste ano, foram registradas 39 mortes de São Paulo a Curitiba, contra 47 no mesmo período de 2013, redução de 17%.