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Testes da ButanVac: Anvisa autoriza substituição de placebo por CoronaVac

Fase inicial de estudo clínico terá comparação entre dois imunizantes; Butantan relatou dificuldades para encontrar voluntários

As fases 1 e 2 dos estudos clínicos da ButanVac foram dividas em três etapas (A, B e C) (Governo do Estado de São Paulo/Flickr)
AO

Agência O Globo

Publicado em 18 de agosto de 2021 às 10h09.

Última atualização em 18 de agosto de 2021 às 15h20.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ) autorizou nesta quarta-feira uma alteração no estudo clínico da ButanVac , vacina contra a Covid-19 que está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan. A mudança se refere à substituição do uso de placebo por outro imunizante, a CoronaVac, na fase inicial do estudo.

Nos testes de vacinas, os participantes geralmente são divididos em dois grupos: um recebe o imunizante de fato e outro recebe um placebo. Nesse caso, os voluntários receberão ou a vacina em teste, a ButanVac, ou a chamada vacina de comparação, a CoronaVac, que também foi desenvolvida pelo Butantan, em parceria com a empresa chinesa Sinovac.

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A alteração foi solicitada pelo Butantan, que relatou à Anvisa dificuldades para encontrar voluntários para o estudo.

As fases 1 e 2 dos estudos clínicos da ButanVac, que estão sendo realizadas de forma simultânea, foram dividas em três etapas (A, B e C). A mudança autorizada pela Anvisa corresponde à etapa A, que vai envolver 400 voluntários. No total, a previsão é que 6 mil voluntários participem da pesquisa.

Como o GLOBO mostrou em junho, a medida faz parte da estratégia do Butantan de realizar o estudo de forma mais rápida do que de outros imunizantes testados no Brasil. As pesquisas da ButanVac foram desenhados para durar 17 semanas.

A título de comparação, entre o início da fase 1 de testes da vacina da Pfizer e a divulgação dos resultados da fase 3 passaram-se 32 semanas. Em relação à AstraZeneca foram 33 semanas. Quase metade do proposto para a ButanVac.

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