Tentamos buscar mulheres, mas não foi possível, diz ministro
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que "não foi possível" preencher cargos do governo interino de Temer com presença feminina
Da Redação
Publicado em 13 de maio de 2016 às 21h17.
Questionado por jornalistas sobre a ausência de mulheres no primeiro escalão do governo de Michel Temer , o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que "não foi possível" preencher os cargos com presença feminina.
"A composição de ministérios foi feita a partir de sugestão de partidos", afirmou Padilha, um dos ministros mais próximos de Temer. "Em várias funções nós tentamos buscar mulheres, mas não foi possível", completou.
A revista Azmina publicou uma lista de dez mulheres gabaritadas para ocupar a Esplanada.
Entre nomes técnicos, uma opção para Ciência e Tecnologia seria a neurocientista Suzana Herculano-Houzel. Dirige o Laboratório de Neuroanatomia Comparada na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tem seis livros publicados, foi colunista da Folha de São Paulo e teve um programa no Fantástico.
Na área econômica, a fundadora e presidente da rede Blue Tree Hotels, Chieko Aoki, poderia ficar à frente do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Em dez anos, ela transformou a rede em uma das maiores cadeias hoteleiras do país e benchmark em excelência de serviços no setor.
Já no meio político, a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) poderia ocupar o ministério das Cidades. Ex-prefeita de São Paulo, ela também foi ministra do Turismo e da Cultura em governos petistas.
Segundo escalão
De acordo com o ministro da Casa Civil, mulheres ocuparão cargos importantes. A chefia de gabinete de Temer, por exemplo, está sob o comando de Nara de Jesus. "Vamos incrementar a solicitação de que os partidos tragam mulheres para postos similares a status de ministério", disse.
Durante as conversas de composição da Esplanada peemedebista, as deputadas Mara Gabrilli (PSDB-SP) e Renata Abreu (PTN-SP) foram cotadas para pasta de Direitos Humanos. O ministério, contudo, foi fundindo com a Justiça.
A ex-ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Ellen Gracie também foi convidada para Controladoria Geral da União (CGU), atualmente Ministério da Transparência. De acordo com a Folha de São Paulo, ela recusou a proposta.
Questionado por jornalistas sobre a ausência de mulheres no primeiro escalão do governo de Michel Temer , o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que "não foi possível" preencher os cargos com presença feminina.
"A composição de ministérios foi feita a partir de sugestão de partidos", afirmou Padilha, um dos ministros mais próximos de Temer. "Em várias funções nós tentamos buscar mulheres, mas não foi possível", completou.
A revista Azmina publicou uma lista de dez mulheres gabaritadas para ocupar a Esplanada.
Entre nomes técnicos, uma opção para Ciência e Tecnologia seria a neurocientista Suzana Herculano-Houzel. Dirige o Laboratório de Neuroanatomia Comparada na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tem seis livros publicados, foi colunista da Folha de São Paulo e teve um programa no Fantástico.
Na área econômica, a fundadora e presidente da rede Blue Tree Hotels, Chieko Aoki, poderia ficar à frente do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Em dez anos, ela transformou a rede em uma das maiores cadeias hoteleiras do país e benchmark em excelência de serviços no setor.
Já no meio político, a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) poderia ocupar o ministério das Cidades. Ex-prefeita de São Paulo, ela também foi ministra do Turismo e da Cultura em governos petistas.
Segundo escalão
De acordo com o ministro da Casa Civil, mulheres ocuparão cargos importantes. A chefia de gabinete de Temer, por exemplo, está sob o comando de Nara de Jesus. "Vamos incrementar a solicitação de que os partidos tragam mulheres para postos similares a status de ministério", disse.
Durante as conversas de composição da Esplanada peemedebista, as deputadas Mara Gabrilli (PSDB-SP) e Renata Abreu (PTN-SP) foram cotadas para pasta de Direitos Humanos. O ministério, contudo, foi fundindo com a Justiça.
A ex-ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Ellen Gracie também foi convidada para Controladoria Geral da União (CGU), atualmente Ministério da Transparência. De acordo com a Folha de São Paulo, ela recusou a proposta.