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Temer já desenha sua equipe, caso assuma a presidência

De acordo com a coluna Mônica Bérgamo, da Folha de S. Paulo, o vice já estaria preparando os nomes que podem ocupar sua equipe. Veja quem integra a lista.

Michel Temer e Dilma Rousseff no Palácio do Planalto (Ueslei Marcelino/ Reuters)

Valéria Bretas

Publicado em 9 de dezembro de 2015 às 09h38.

São Paulo – O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), já estaria preparando os nomes que podem ocupar sua equipe caso venha a assumir o governo se o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) ocorrer de fato.

De acordo com a coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, é quem ficaria no comando do Ministério da Fazenda caso Temer assumisse a presidência.

Já o ex-ministro da Justiça, Nelson Jobim (PMDB), voltaria a assumir a pasta  e, ao senador José Serra (PSDB) seria destinado um ministério relevante.

Na segunda, o peedemista enviou uma carta para a presidente em que afirma que Dilma nunca confiou nele ou no PMDB. O teor do escrito causou fervor nas redes sociais e levou uma série de políticos a se pronunciar sobre o caso. Temer nega que o documento assinale um rompimento com o governo.

Para o ex-ministro de Aviação Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS), a carta materializa uma espécie de DR (discussão de relacionamento) entre os políticos. Porém, isso não figura como uma ruptura da legenda e de Temer com o governo.

"Esta questão (de rompimento) inexiste, e do ponto do vista institucional, ela não pode e não vai acontecer porque se trata do vice-presidente e da presidente da República. Portanto, é uma relação que tem que se manter", diz.

São Paulo – Desde às 14h desta quinta-feira, segue no plenário da Câmara dos Deputados a leitura do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT). O documento, protocolado no dia 21 de outubro pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal, foi aceito na tarde de ontem pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) Após a leitura, o peemedebista criará uma comissão especial que terá dez dias para analisar a denúncia e receber a defesa da presidente. Ainda assim, para dar início ao processo de impedimento, dois terços dos deputados da Casa devem ser favoráveis ao processo. Caso seja aprovado, Dilma ficaria automaticamente afastada por seis meses esperando o resultado do julgamento comandado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Em sequência, o Senado deve decidir se o mandato deve ser interrompido ou não. Como o processo de impeachment aceito por Cunha não inclui o vice-presidente, em caso de cassação do mandato de Dilma, quem assume é Michel Temer (PMDB). Nas imagens, você vê algumas frases que integram o pedido de impedimentocontra a presidente.
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