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STF rejeita recurso de Kátia Rabello para diminuir pena

A Corte julga nesta tarde os recursos dos réus, chamados de embargos de declaração

Kátia Rabello: ex-presidente do Banco Rural foi condenada a 16 anos e 8 meses por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta e evasão de divisas (Nélio Rodrigues/Agência Primeiro Plano)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2013 às 18h35.

Brasília – O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve, por unanimidade, a pena aplicada a ex-presidente do Banco Rural Kátia Rabello pelos crimes de gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro na Ação Penal 470, o processo do mensalão .

A Corte julga nesta tarde os recursos dos réus, chamados de embargos de declaração, apresentados para contestar "omissões, contradições ou obscuridades" no acórdão (texto final do julgamento).

Kátia Rabello foi condenada a 16 anos e 8 meses por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta e evasão de divisas.

No recurso, a defesa de Kátia Rabello pedia a redução da pena, alegando que o acórdão aponta valorações dos mesmos fatos para o cálculo da pena nos crimes de gestão fraudulenta e de lavagem de dinheiro, o que configuraria “nítida violação da garantia contra a dupla incriminação”.

Outro ponto destacado pela defesa de Kátia foi a presunção de fatos aplicados no crime de evasão de divisas. Segundo a defesa, o voto do ministro-relator, Joaquim Barbosa, presumiu fatos não comprovados. Em relação a esse crime, a defesa argumenta ainda que ocorreram omissões no acórdão, como a falta de especificação do modelo das supostas remessas que teriam sido feitas, diretamente pelo “conglomerado Rural”, e do mecanismo utilizado que poderia justificar a condenação.

Mais cedo, a maioria dos ministros manteve a pena do ex-deputado federal Bispo Rodrigues (PL-RJ), atual PR, condenado a seis anos e três meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Desde o início do julgamento dos recursos, no dia 14 deste mês, o STF rejeitou oito dos 25 recursos apresentados pelos condenados no processo.

O único que teve os embargos aceitos foi o empresário Carlos Alberto Quaglia. A decisão da Corte foi unânime ao analisar recurso apresentado pela defesa do réu, que sequer chegou a ser julgado pelo Supremo no ano passado.

Dono da corretora Natimar na época dos fatos, Quaglia era acusado de lavar dinheiro do esquema do mensalão para o núcleo do PP. Ele não foi julgado pela Corte devido a falhas processuais, e seu caso foi desmembrado para a primeira instância logo no início do julgamento.

Ainda assim, o Supremo foi acionado para cancelar a acusação de quadrilha contra ele, uma vez que as outras pessoas do núcleo, acusadas do mesmo crime, foram absolvidas.

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A Corte julga nesta tarde os recursos dos réus, chamados de embargos de declaração, apresentados para contestar "omissões, contradições ou obscuridades" no acórdão (texto final do julgamento).

Kátia Rabello foi condenada a 16 anos e 8 meses por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta e evasão de divisas.

No recurso, a defesa de Kátia Rabello pedia a redução da pena, alegando que o acórdão aponta valorações dos mesmos fatos para o cálculo da pena nos crimes de gestão fraudulenta e de lavagem de dinheiro, o que configuraria “nítida violação da garantia contra a dupla incriminação”.

Outro ponto destacado pela defesa de Kátia foi a presunção de fatos aplicados no crime de evasão de divisas. Segundo a defesa, o voto do ministro-relator, Joaquim Barbosa, presumiu fatos não comprovados. Em relação a esse crime, a defesa argumenta ainda que ocorreram omissões no acórdão, como a falta de especificação do modelo das supostas remessas que teriam sido feitas, diretamente pelo “conglomerado Rural”, e do mecanismo utilizado que poderia justificar a condenação.

Mais cedo, a maioria dos ministros manteve a pena do ex-deputado federal Bispo Rodrigues (PL-RJ), atual PR, condenado a seis anos e três meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Desde o início do julgamento dos recursos, no dia 14 deste mês, o STF rejeitou oito dos 25 recursos apresentados pelos condenados no processo.

O único que teve os embargos aceitos foi o empresário Carlos Alberto Quaglia. A decisão da Corte foi unânime ao analisar recurso apresentado pela defesa do réu, que sequer chegou a ser julgado pelo Supremo no ano passado.

Dono da corretora Natimar na época dos fatos, Quaglia era acusado de lavar dinheiro do esquema do mensalão para o núcleo do PP. Ele não foi julgado pela Corte devido a falhas processuais, e seu caso foi desmembrado para a primeira instância logo no início do julgamento.

Ainda assim, o Supremo foi acionado para cancelar a acusação de quadrilha contra ele, uma vez que as outras pessoas do núcleo, acusadas do mesmo crime, foram absolvidas.

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