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SP planeja aplicar 4ª dose contra covid em pessoas acima dos 40 anos na segunda (27)

Para poder tomar o novo reforço vacinal, as pessoas precisam já ter completado quatro meses desde a terceira dose contra covid

Vacina Herpes: Cada aplicação custa em torno de R$ 843 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de junho de 2022 às 10h40.

A Prefeitura de São Paulo pretende iniciar na segunda-feira, 27, a aplicação da quarta dose da vacina contra a covid-19 para o público com mais de 40 anos. A previsão é do secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco.

Em entrevista à Rádio Eldorado, o chefe da pasta afirma que aguarda a chegada de um novo carregamento de doses do Ministério da Saúde para iniciar a distribuição das doses nos locais de vacinação.

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"Temos uma grande demanda pela vacina na população acima dos 40 anos. Começamos com a vacinação a partir dos 45 anos porque era a quantidade que nós tínhamos em estoque. O Ministério da Saúde ainda não enviou as doses para que sejam repassadas ao município mas nossa expectativa é começar na segunda-feira", disse o secretário.

A meta da Prefeitura é imunizar 1 milhão de pessoas na faixa etária dos 40 aos 50 anos. Para poder tomar o novo reforço vacinal, as pessoas precisam já ter completado quatro meses desde a terceira dose contra covid.

Ocupação de UTIs

Zamarco também analisou o aumento dos casos de covid-19 nos últimas semanas. No Estado de São Paulo, a alta alcançou o mesmo patamar do mês de fevereiro.

Por enquanto, o poder municipal descarta a abertura de novos leitos. "A taxa de ocupação dos leitos de UTI está em 74%. Nos leitos de enfermaria, temos 256 ocupados, o que significa uma taxa de 61%. Até meados de maio, nós tivemos um crescimento lento. No final de maio, houve uma estabilização. Nos últimos dias, ela parou de crescer. Por enquanto, não há necessidade de abrir novos leitos", afirmou.

No caso das UTIs pediátricas, que também verificam aumento das taxas de ocupação, a Prefeitura considera que os índices ainda estão sob controle.

"Nessa época do ano, por causa das baixas temperaturas, nós temos uma procura maior pelas UTIs pediátricas. Nossa taxa de ocupação gira em torno de 77%. Se chegarmos a 80% de ocupação, nós ficaremos atentos para a necessidade de transferir alguns novos leitos de um hospital geral para UTI covid", diz o secretário.

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