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SP lança sistema online para fiscalizar peças de desmanche

O objetivo é evitar que itens irregulares ou de origem criminosa sejam adquiridos pelos cidadãos

Carros em desmanche: por meio de um software, o comprador pode consultar a procedência da peça automotiva, que terão etiquetas com um número de série, com informações sobre o veículo de origem e nota fiscal de entrada e saída (Stock.xchng)
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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2015 às 17h07.

São Paulo - Um ano e três meses após a Lei do Desmanche entrar em vigor no Estado, o governador de São Paulo , Geraldo Alckmin (PSDB), lançou nesta quarta-feira, 7, um sistema online para fiscalizar peças de veículos provenientes de desmanches.

O objetivo é evitar que itens irregulares ou de origem criminosa sejam adquiridos pelos cidadãos.

Por meio de um software, o comprador pode consultar a procedência da peça automotiva, que terão etiquetas com um número de série, com informações sobre o veículo de origem e nota fiscal de entrada e saída.

O programa também vai permitir que os cidadãos denunciem suspeitas de irregularidade.

"O consumidor vai poder ter segurança porque a peça tem rastreamento online, tem código de barra. Ele sabe então que está comprando uma peça que não alimenta a cadeia do crime", afirmou Alckmin.

O software pode ser acessado no site do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP), na área "Parceiros". Na data de lançamento, o cadastro conta com 405 estabelecimentos e 12,2 mil peças incluídas.

"Todo dia vai aumentar gradativamente o número", afirmou o diretor-presidente do Detran-SP, Daniel Annenberg, responsável por licitar a contratação do sistema.

O departamento também vai publicar uma portaria que deve estipular prazo de 30 dias para que todas as empresas sejam incluídas no sistema e tenham as peças cadastradas. Quem descumprir a norma poderá perder a autorização de funcionamento.

O governo estadual considera a medida como uma segunda etapa da Lei do Desmanche, apontada pela gestão Alckmin como a principal responsável pela redução nos índices estaduais de roubo e furto de veículo, além de latrocínios.

"O ataque inteligente ao roubo e furto de veículo não é só no roubador, mas também no receptador", afirmou o secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes.

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O objetivo é evitar que itens irregulares ou de origem criminosa sejam adquiridos pelos cidadãos.

Por meio de um software, o comprador pode consultar a procedência da peça automotiva, que terão etiquetas com um número de série, com informações sobre o veículo de origem e nota fiscal de entrada e saída.

O programa também vai permitir que os cidadãos denunciem suspeitas de irregularidade.

"O consumidor vai poder ter segurança porque a peça tem rastreamento online, tem código de barra. Ele sabe então que está comprando uma peça que não alimenta a cadeia do crime", afirmou Alckmin.

O software pode ser acessado no site do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP), na área "Parceiros". Na data de lançamento, o cadastro conta com 405 estabelecimentos e 12,2 mil peças incluídas.

"Todo dia vai aumentar gradativamente o número", afirmou o diretor-presidente do Detran-SP, Daniel Annenberg, responsável por licitar a contratação do sistema.

O departamento também vai publicar uma portaria que deve estipular prazo de 30 dias para que todas as empresas sejam incluídas no sistema e tenham as peças cadastradas. Quem descumprir a norma poderá perder a autorização de funcionamento.

O governo estadual considera a medida como uma segunda etapa da Lei do Desmanche, apontada pela gestão Alckmin como a principal responsável pela redução nos índices estaduais de roubo e furto de veículo, além de latrocínios.

"O ataque inteligente ao roubo e furto de veículo não é só no roubador, mas também no receptador", afirmou o secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes.

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