Sítio arqueológico vira pista de motocross em Olímpia-SP
Quando não está ocupada pelas motocicletas, a área é usada como pasto pelo gado
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2014 às 19h06.
São Paulo - Um cemitério indígena com restos de urnas funerárias de cerâmica e marcas de ocupação por grupos indígenas pré-coloniais virou pista de motocross, em Olímpia´, no Estado de São Paulo.
Quando não está ocupada pelas motocicletas, a área é usada como pasto pelo gado. Nesse território, povos indígenas viveram entre mil e dois mil anos atrás.
A situação de abandono do sítio arqueológico, conhecido como Cemitério Maranata, foi objeto de atenção do Ministério Público Federal (MPF) em São José do Rio Preto.
A procuradora federal Anna Flávia Cavalcanti Ugatti recomendou ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a delimitação e o fechamento do local com cercas.
Em conjunto com a prefeitura, o órgão deverá sinalizar a área com placas impedindo a entrada de pessoas não autorizadas. O MPF pode entrar com ação civil pública visando a reparação dos danos já sofridos pelo patrimônio.
A prefeitura deve ainda providenciar vigilância. Também foi recomendada a elaboração de projeto para o resgate das peças ainda existentes no sítio.
O Iphan não tinha sido notificado até a tarde desta sexta-feira, 10. A prefeitura informou que se manifestará no prazo de dez dias estipulado pelo MPF.
São Paulo - Um cemitério indígena com restos de urnas funerárias de cerâmica e marcas de ocupação por grupos indígenas pré-coloniais virou pista de motocross, em Olímpia´, no Estado de São Paulo.
Quando não está ocupada pelas motocicletas, a área é usada como pasto pelo gado. Nesse território, povos indígenas viveram entre mil e dois mil anos atrás.
A situação de abandono do sítio arqueológico, conhecido como Cemitério Maranata, foi objeto de atenção do Ministério Público Federal (MPF) em São José do Rio Preto.
A procuradora federal Anna Flávia Cavalcanti Ugatti recomendou ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a delimitação e o fechamento do local com cercas.
Em conjunto com a prefeitura, o órgão deverá sinalizar a área com placas impedindo a entrada de pessoas não autorizadas. O MPF pode entrar com ação civil pública visando a reparação dos danos já sofridos pelo patrimônio.
A prefeitura deve ainda providenciar vigilância. Também foi recomendada a elaboração de projeto para o resgate das peças ainda existentes no sítio.
O Iphan não tinha sido notificado até a tarde desta sexta-feira, 10. A prefeitura informou que se manifestará no prazo de dez dias estipulado pelo MPF.