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Sindicatos fazem ato pelo fim dos acidentes trabalhistas

O ato marca o Dia em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho, celebrado mundialmente em 28 de abril

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região promove a "Campanha de Esclarecimento e Conscientização sobre o Trabalho Seguro": o protesto teve início em frente à sede da Força Sindical, no bairro Liberdade, e terminou em frente ao Ministério do Trabalho e Emprego. (Marcelo Camargo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2013 às 13h52.

São Paulo – Centrais sindicais paulistas fizeram hoje (26) um ato no centro da capital pelo fim dos acidentes de trabalho. O protesto teve início por volta das 9h, em frente à sede da Força Sindical, no bairro Liberdade, e terminou às 12h, em frente ao Ministério do Trabalho e Emprego, na Rua Martins Fontes, no centro da cidade. A Polícia Militar estimou em 3 mil o número de participantes.

O ato marca o Dia em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho, celebrado mundialmente em 28 de abril. “Reunimos várias categorias, mas a maioria é formada por trabalhadores da construção civil, que além de estarem em campanha salarial, enfrentam historicamente essa questão dos acidentes”, explicou João Carlos Gonçalves, secretário-geral da Força Sindical.

Também participaram do ato a Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB).

O pedreiro Antônio Carlos Carvalho, 40 anos, trabalha há 15 anos na construção civil e acredita que nesse período houve avanços na exigência de equipamentos, mas ainda é comum o descumprimento de normas de segurança, tanto por empresas quanto por funcionários. “Já vi muitos acidentes ocorrerem, mas ainda bem que nenhum com morte. A empresa tem que ficar em cima e o funcionário tem que cumprir. Se não for assim, todo mundo se dá mal”, disse.

Para o secretário-geral da UGT, a redução de acidentes passa pela democratização dos ambientes de trabalho, com a formação de comissões internas de Prevenção de Acidentes (Cipa). “Algumas são formadas apenas para constar. É necessário fortalecer esses instrumentos para que o trabalhador se comprometa e diga não às condições insalubres”, avaliou.

Gonçalves esclareceu que o local escolhido para encerrar o ato é simbólico. Para ele, o Ministério do Trabalho deve estar atento às políticas públicas necessárias à diminuição do número de acidentes. Segundo o último levantamento divulgado pelo Ministério da Previdência Social, ocorreram 711 mil acidentes em 2011 no ambiente de trabalho em todo o país. Naquele ano, foram registradas, em média, oito mortes por dia.

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São Paulo – Centrais sindicais paulistas fizeram hoje (26) um ato no centro da capital pelo fim dos acidentes de trabalho. O protesto teve início por volta das 9h, em frente à sede da Força Sindical, no bairro Liberdade, e terminou às 12h, em frente ao Ministério do Trabalho e Emprego, na Rua Martins Fontes, no centro da cidade. A Polícia Militar estimou em 3 mil o número de participantes.

O ato marca o Dia em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho, celebrado mundialmente em 28 de abril. “Reunimos várias categorias, mas a maioria é formada por trabalhadores da construção civil, que além de estarem em campanha salarial, enfrentam historicamente essa questão dos acidentes”, explicou João Carlos Gonçalves, secretário-geral da Força Sindical.

Também participaram do ato a Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB).

O pedreiro Antônio Carlos Carvalho, 40 anos, trabalha há 15 anos na construção civil e acredita que nesse período houve avanços na exigência de equipamentos, mas ainda é comum o descumprimento de normas de segurança, tanto por empresas quanto por funcionários. “Já vi muitos acidentes ocorrerem, mas ainda bem que nenhum com morte. A empresa tem que ficar em cima e o funcionário tem que cumprir. Se não for assim, todo mundo se dá mal”, disse.

Para o secretário-geral da UGT, a redução de acidentes passa pela democratização dos ambientes de trabalho, com a formação de comissões internas de Prevenção de Acidentes (Cipa). “Algumas são formadas apenas para constar. É necessário fortalecer esses instrumentos para que o trabalhador se comprometa e diga não às condições insalubres”, avaliou.

Gonçalves esclareceu que o local escolhido para encerrar o ato é simbólico. Para ele, o Ministério do Trabalho deve estar atento às políticas públicas necessárias à diminuição do número de acidentes. Segundo o último levantamento divulgado pelo Ministério da Previdência Social, ocorreram 711 mil acidentes em 2011 no ambiente de trabalho em todo o país. Naquele ano, foram registradas, em média, oito mortes por dia.

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