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Sindicalistas não aceitam discutir idade para aposentadoria

Eles entendem que o governo já determinou um limite mínimo que prevê uma elevação gradativa da soma de idade com tempo de contribuição

Aposentadoria: eles entendem que o governo já determinou um limite mínimo que prevê uma elevação gradativa da soma de idade com tempo de contribuição (.)
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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2016 às 16h14.

Brasília - Os sindicalistas não aceitam discutir a fixação de uma idade mínima para a aposentadoria , disse nesta terça-feira, 28, o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), presidente da Força Sindical, ao chegar ao Palácio do Planalto para uma reunião sobre reforma da Previdência coordenada pelo ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Eles entendem que o governo já determinou um limite mínimo, ao adotar a fórmula 85/95, que prevê uma elevação gradativa da soma de idade com tempo de contribuição, chegando a 90/100 em 2026.

Depois dessa data, sugeriu Paulinho, seria possível continuar a progressão, de acordo com o aumento da expectativa de vida.

O governo, porém, entende que é preciso elevar mais rapidamente a idade média de quem se aposenta e pretende discutir uma regra de transição. Ou seja, a partir de uma idade mínima, uma regra seria aplicada a quem já está próximo de se aposentar.

Na reunião de hoje, o governo deverá dar uma resposta a um conjunto de propostas apresentadas pelas centrais com o intuito de elevar as receitas da Previdência - sem o que elas não querem discutir medidas que atacariam o rombo da Previdência pelo lado das despesas - como, por exemplo, a idade mínima.

As propostas são: vender imóveis do INSS (o que deve ser, de fato, anunciado hoje), restringir as isenções das entidades filantrópicas, cobrar contribuição previdenciária nas exportações do agronegócio, acabar com as desonerações e criar um novo Refis para facilitar o pagamento de dívidas previdenciárias.

Com tudo isso, admite Paulinho, o déficit permanece. Mas fica bem menor do que os R$ 130 bilhões estimados para este ano. Aí sim, seria hora de discutir medidas adicionais.

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Eles entendem que o governo já determinou um limite mínimo, ao adotar a fórmula 85/95, que prevê uma elevação gradativa da soma de idade com tempo de contribuição, chegando a 90/100 em 2026.

Depois dessa data, sugeriu Paulinho, seria possível continuar a progressão, de acordo com o aumento da expectativa de vida.

O governo, porém, entende que é preciso elevar mais rapidamente a idade média de quem se aposenta e pretende discutir uma regra de transição. Ou seja, a partir de uma idade mínima, uma regra seria aplicada a quem já está próximo de se aposentar.

Na reunião de hoje, o governo deverá dar uma resposta a um conjunto de propostas apresentadas pelas centrais com o intuito de elevar as receitas da Previdência - sem o que elas não querem discutir medidas que atacariam o rombo da Previdência pelo lado das despesas - como, por exemplo, a idade mínima.

As propostas são: vender imóveis do INSS (o que deve ser, de fato, anunciado hoje), restringir as isenções das entidades filantrópicas, cobrar contribuição previdenciária nas exportações do agronegócio, acabar com as desonerações e criar um novo Refis para facilitar o pagamento de dívidas previdenciárias.

Com tudo isso, admite Paulinho, o déficit permanece. Mas fica bem menor do que os R$ 130 bilhões estimados para este ano. Aí sim, seria hora de discutir medidas adicionais.

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