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Servidores públicos fazem protesto na porta de hospital

Com faixas e cartazes, eles cobram mais recursos para o setor

Dilma Rousseff: No local, Dilma está sendo aguardada para inaugurar a Coordenação de Emergência, que vai ampliar o número de leitos de emergência na unidade (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2012 às 14h20.

Rio de Janeiro – Um grupo de servidores públicos das áreas de saúde e educação, incluindo professores das universidades federais do Rio de Janeiro, em greve há mais de um mês, fazem neste momento um protesto na porta do Hospital Municipal Miguel Couto, na zona sul da capital. No local, a presidente Dilma Roussef está sendo aguardada para inaugurar a Coordenação de Emergência, que vai ampliar o número de leitos de emergência na unidade. Com faixas e cartazes, eles cobram mais recursos para o setor.

De acordo com Mônica Armada, presidente do Sindicato de Enfermagem do Rio de Janeiro, as principais reivindicações da categoria, que reúne 1,8 milhão de trabalhadores em todo o país, são a regulamentação da jornada de trabalho em 30 horas e a implementação de um plano de carreira. “Queremos um canal aberto de comunicação com o governo. Somos uma categoria com grande contingente e merecemos ser ouvidos”.

O professor da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Eduardo Coutinho também defendeu mais investimentos na educação. “Nossas universidades estão em greve há mais de um mês e é preciso que o governo aumente os repasses percentuais do Produto Interno Bruto (PIB) para essas duas áreas fundamentais ao país”.

O subsecretário municipal de Atenção Primária, Daniel Ricardo Soranz, tentou, há pouco, levar os manifestantes a um auditório na unidade de saúde para negociar, mas eles rejeitaram a proposta. “Nós até podemos formar uma comissão para ser recebida pela presidenta Dilma, mas não vamos sair daqui”, disse Lúcia Pádua, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores Federais da Saúde, Trabalho e Previdência (Sindisprev).

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De acordo com Mônica Armada, presidente do Sindicato de Enfermagem do Rio de Janeiro, as principais reivindicações da categoria, que reúne 1,8 milhão de trabalhadores em todo o país, são a regulamentação da jornada de trabalho em 30 horas e a implementação de um plano de carreira. “Queremos um canal aberto de comunicação com o governo. Somos uma categoria com grande contingente e merecemos ser ouvidos”.

O professor da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Eduardo Coutinho também defendeu mais investimentos na educação. “Nossas universidades estão em greve há mais de um mês e é preciso que o governo aumente os repasses percentuais do Produto Interno Bruto (PIB) para essas duas áreas fundamentais ao país”.

O subsecretário municipal de Atenção Primária, Daniel Ricardo Soranz, tentou, há pouco, levar os manifestantes a um auditório na unidade de saúde para negociar, mas eles rejeitaram a proposta. “Nós até podemos formar uma comissão para ser recebida pela presidenta Dilma, mas não vamos sair daqui”, disse Lúcia Pádua, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores Federais da Saúde, Trabalho e Previdência (Sindisprev).

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