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Servidores prometem pressão por derrubada de veto a reajuste

Servidores do Judiciário prometem pressionar os parlamentares para que o veto de Dilma ao reajuste da categoria seja derrubado pelo Congresso

Congresso: notícia de que o STF anunciou que Dilma vetou o aumento do salário dos servidores foi recebida com indignação (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2015 às 22h54.

Os servidores do Judiciário prometem pressionar os parlamentares para que o veto da presidente Dilma Rousseff ao reajuste da categoria seja derrubado pelo Congresso Nacional .

A notícia de que o Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou que Dilma vetou o aumento do salário dos servidores foi recebida com indignação pelos manifestantes que continuam mobilizados em frente ao Palácio do Planalto.

O STF já foi informado pelo Ministério do Planejamento sobre os vetos, mas o Planalto ainda não se manifestou sobre o assunto. Nesta quarta-feira (22), a pasta vai divulgar uma nota explicando os motivos do veto. Como a categoria recebeu a notícia por meio da imprensa, os discursos dos manifestantes incitavam o governo a se manifestar e prometeu derrubar o veto.

“Agora, a esta hora da noite, e com todo cansaço, estamos cobrando da Casa Civil respeito em trazer a informação confirmada, qualquer que seja ela. É o mínimo que nós esperamos. Hoje é mais uma etapa. Nós vamos continuar cobrando até o fim do mundo”, anunciou um dos líderes do movimento pelo altifalante. Outros dirigentes sindicais também se manifestaram no sentido de trabalhar pela derrubada do veto.

Durante a tarde, o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do Distrito Federal (Sindijus), José Rodrigues Costa, disse que mais de 300 deputados e 50 senadores já assinaram um documento com o compromisso de derrubar o veto.

"[Vai haver] manutenção da greve, com radicalização nos estados. Esse pessoal vamos trazer pra cá. Vamos nos colocar solidariamente, cada servidor [do Judiciário] no Distrito Federal, são cerca de 25 mil servidores, vão receber os servidores [de outros estados] para alojá-los em suas residências para que a gente faça que a Praça dos Três Poderes seja nossa trincheira de luta para que a gente esteja dentro do Congresso e aqui lutando constantemente para que nosso projeto vá adiante", disse Costa.

A categoria protesta com muito barulho em frente ao Planalto. Os primeiros toques de vuvuzelas começaram às 10h. Por volta das 16h, os servidores bloquearam a pista em frente a Praça dos Três Poderes em Brasília, o que impossibilitou que representantes do movimento fossem recebidos pelo governo nos gabinetes do palácio.

Durante a tarde, a presidente alterou a agenda que cumpriria no Planalto e recebeu ministros em sua residência oficial, o Palácio da Alvorada. O encontro que teria com o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, foi cancelado. Por volta das 16h, ela recebeu os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams.

No início da noite, os servidores iniciaram uma vigília em frente ao Planalto. Eles acenderam velas e cantaram o Hino Nacional. Segundo José Rodrigues Costa, a mobilização continuaria no local até que uma posição fosse anunciada para, então, a categoria analisar a manutenção da vigília.

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Os servidores do Judiciário prometem pressionar os parlamentares para que o veto da presidente Dilma Rousseff ao reajuste da categoria seja derrubado pelo Congresso Nacional .

A notícia de que o Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou que Dilma vetou o aumento do salário dos servidores foi recebida com indignação pelos manifestantes que continuam mobilizados em frente ao Palácio do Planalto.

O STF já foi informado pelo Ministério do Planejamento sobre os vetos, mas o Planalto ainda não se manifestou sobre o assunto. Nesta quarta-feira (22), a pasta vai divulgar uma nota explicando os motivos do veto. Como a categoria recebeu a notícia por meio da imprensa, os discursos dos manifestantes incitavam o governo a se manifestar e prometeu derrubar o veto.

“Agora, a esta hora da noite, e com todo cansaço, estamos cobrando da Casa Civil respeito em trazer a informação confirmada, qualquer que seja ela. É o mínimo que nós esperamos. Hoje é mais uma etapa. Nós vamos continuar cobrando até o fim do mundo”, anunciou um dos líderes do movimento pelo altifalante. Outros dirigentes sindicais também se manifestaram no sentido de trabalhar pela derrubada do veto.

Durante a tarde, o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do Distrito Federal (Sindijus), José Rodrigues Costa, disse que mais de 300 deputados e 50 senadores já assinaram um documento com o compromisso de derrubar o veto.

"[Vai haver] manutenção da greve, com radicalização nos estados. Esse pessoal vamos trazer pra cá. Vamos nos colocar solidariamente, cada servidor [do Judiciário] no Distrito Federal, são cerca de 25 mil servidores, vão receber os servidores [de outros estados] para alojá-los em suas residências para que a gente faça que a Praça dos Três Poderes seja nossa trincheira de luta para que a gente esteja dentro do Congresso e aqui lutando constantemente para que nosso projeto vá adiante", disse Costa.

A categoria protesta com muito barulho em frente ao Planalto. Os primeiros toques de vuvuzelas começaram às 10h. Por volta das 16h, os servidores bloquearam a pista em frente a Praça dos Três Poderes em Brasília, o que impossibilitou que representantes do movimento fossem recebidos pelo governo nos gabinetes do palácio.

Durante a tarde, a presidente alterou a agenda que cumpriria no Planalto e recebeu ministros em sua residência oficial, o Palácio da Alvorada. O encontro que teria com o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, foi cancelado. Por volta das 16h, ela recebeu os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams.

No início da noite, os servidores iniciaram uma vigília em frente ao Planalto. Eles acenderam velas e cantaram o Hino Nacional. Segundo José Rodrigues Costa, a mobilização continuaria no local até que uma posição fosse anunciada para, então, a categoria analisar a manutenção da vigília.

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