Sérgio Cabral assina acordo de delação premiada com a Polícia Federal
Ministro Edson Fachin, do STF, decidirá se homologa proposta do ex-governador; PGR se posicionou contra o acordo
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Sérgio Caral: ex-governador do Rio assinou acordo de delação com a PF e espera decisão do STF (Pawel Kopczynski/Reuters)
Publicado em 16 de dezembro de 2019, 17h57.
Última atualização em 17 de dezembro de 2019, 09h45.
Rio de Janeiro — A Polícia Federal assinou acordo de delação premiada com o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e enviou o material para homologação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin.
Pelo acordo, mantido sob sigilo, o ex-governador se comprometeu a devolver R$ 380 milhões da propina recebida por ele nos últimos anos.
A delação, porém, só terá validade caso seja homologada pelo STF. A Procuradoria-Geral da República se posicionou contra a proposta de um acordo entre o ex-governador e a Polícia Federal.
Cabral já foi alvo de inúmeras investigações no âmbito da Operação Lava Jato, no Rio de Janeiro. Até agora, ele acumula pena de 266 anos, que tem sido cumprida, há três, na Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, conhecida como Bangu 8.
Nas denúncias, o ex-governador é apontado como chefe de uma organização criminosa que obtinha ganhos ilícitos em contratos de diversos setores da administração durante seus mandatos (2007-2014).
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