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Senadores não tiveram garantias de segurança, diz Aécio

O senador disse que a comissão que tentou visitar políticos presos em Caracas não teve "as garantias mínimas de segurança"

Senador Aécio Neves (PSDB-MG) após incidente envolvendo ônibus de comitiva de senadores na Venezuela (Tadeu Sposito/Agência Senado)
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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2015 às 23h25.

Caracas - O senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse nesta quinta-feira que a comissão do Senado que tentou sem sucesso visitar os políticos presos em Caracas não teve "as garantias mínimas de segurança" que deveriam ser dadas pelo governo da Venezuela e reiterou que o grupo de legisladores não forma uma "missão belicosa".

"Vamos retornar ao Brasil e fazer um processo formal contra a forma como fomos recebidos na Venezuela, não nos deram as garantias mínimas de segurança e acesso aos destinos previamente anunciados", declarou à emissora privada venezuelana "Unión Radio".

O senador reiterou que a comissão não tinha garantias para chegar à prisão militar de Ramo Verde, próxima a Caracas, onde está preso o dirigente opositor Leopoldo López desde 18 de fevereiro de 2014, "que era o objetivo principal desta visita".

"Repito, não estamos aqui em uma missão belicosa que procura derrubar governos, pelo contrário, estamos manifestando politicamente nossa solidariedade e principalmente reivindicando a liberdade dos presos políticos (...) é uma missão de paz", reforçou o senador.

O tucano ressaltou que o grupo também clama pela definição da data das eleições parlamentares na Venezuela "e que ocorram de forma totalmente transparente" como pede López, que iniciou uma greve de fome há 25 dias para fazer esta e outras exigências como a libertação dos políticos presos e o fim da repressão.

Aécio deu estas declarações no aeroporto internacional de Maiquetía, que serve Caracas, depois que o grupo de senadores se viu obrigado a retornar ao terminal após tentar chegar à capital venezuelana sem sucesso ao topar com vias bloqueadas e com manifestantes que cercaram o veículo que os transportava.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, exigiu hoje que o governo de Dilma Rousseff tenha uma "reação altiva" frente à "hostilidade" e "intolerância" com que o grupo de parlamentares brasileiros foi recebido na Venezuela.

Em nota oficial, Renan disse que os senadores brasileiros que viajaram a Caracas para tentar visitar líderes opositores presos se comunicaram por telefone e fizeram "relatos apreensivos" sobre "manifestações hostis" que os surpreenderam quando saíam do aeroporto de Maiquetía em direção à capital venezuelana.

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"Vamos retornar ao Brasil e fazer um processo formal contra a forma como fomos recebidos na Venezuela, não nos deram as garantias mínimas de segurança e acesso aos destinos previamente anunciados", declarou à emissora privada venezuelana "Unión Radio".

O senador reiterou que a comissão não tinha garantias para chegar à prisão militar de Ramo Verde, próxima a Caracas, onde está preso o dirigente opositor Leopoldo López desde 18 de fevereiro de 2014, "que era o objetivo principal desta visita".

"Repito, não estamos aqui em uma missão belicosa que procura derrubar governos, pelo contrário, estamos manifestando politicamente nossa solidariedade e principalmente reivindicando a liberdade dos presos políticos (...) é uma missão de paz", reforçou o senador.

O tucano ressaltou que o grupo também clama pela definição da data das eleições parlamentares na Venezuela "e que ocorram de forma totalmente transparente" como pede López, que iniciou uma greve de fome há 25 dias para fazer esta e outras exigências como a libertação dos políticos presos e o fim da repressão.

Aécio deu estas declarações no aeroporto internacional de Maiquetía, que serve Caracas, depois que o grupo de senadores se viu obrigado a retornar ao terminal após tentar chegar à capital venezuelana sem sucesso ao topar com vias bloqueadas e com manifestantes que cercaram o veículo que os transportava.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, exigiu hoje que o governo de Dilma Rousseff tenha uma "reação altiva" frente à "hostilidade" e "intolerância" com que o grupo de parlamentares brasileiros foi recebido na Venezuela.

Em nota oficial, Renan disse que os senadores brasileiros que viajaram a Caracas para tentar visitar líderes opositores presos se comunicaram por telefone e fizeram "relatos apreensivos" sobre "manifestações hostis" que os surpreenderam quando saíam do aeroporto de Maiquetía em direção à capital venezuelana.

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