Sempre acreditei em polarização PT-PSDB, diz Haddad
Na avaliação dele, a candidata do PSB, Marina Silva, é um bom quadro, "mas não tem tradição" que PT e PSDB têm
Da Redação
Publicado em 5 de outubro de 2014 às 14h00.
São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse no fim da manhã deste domingo acreditar em uma polarização entre PT e PSDB na disputa presidencial. Isso porque, segundo ele, são os dois partidos "mais bem estruturados, que acabam arregimentando mais apoios".
Na avaliação dele, a candidata do PSB, Marina Silva , é um bom quadro, "mas não tem tradição" que PT e PSDB têm.
As declarações foram dadas após ele votar na Brazilian International School, em Moema, próximo à casa de sua mãe.
Haddad chegou de carro, às 11h, acompanhado dos dois filhos. Esperou na fila e chegou a ceder a vez a uma mulher grávida, que pediu prioridade. Na sua vez, o petista seguiu para urna acompanhado da filha.
"Sempre acreditei numa polarização PT-PSDB porque são os partidos mais estruturados, que acabam arregimentando mais votos", afirmou. Segundo ele, as duas siglas têm os projetos mais consolidados, "com bom grau de aderência à preferência do eleitor".
Questionado se uma disputa contra o PSDB seria mais fácil, o prefeito avaliou que será uma disputa "mais clara, mais nítida". "Isso dá mais conforto ao eleitor, porque acho que ele busca a segurança em projetos bem estruturados", ponderou.
Haddad avaliou que Marina Silva, que foi filiada ao PT por mais de 30 anos, é uma nova força que está crescendo, mas sem a tradição que PT e PSDB possuem. Segundo ele, "tradição pesa numa eleição". "Isso não é demérito de ninguém. Você constrói uma reputação ao longo de anos, de décadas", disse.
Sobre a disputa para o Governo do Estado, o prefeito evitou dizer se acredita em uma virada de Alexandre Padilha (PT), que está em terceiro lugar nas pesquisas. Haddad, contudo, criticou o que ele considera como falta de debate sobre as eleições estaduais.
"Apesar da importância, não vi o debate acontecer, sobretudo aqui em São Paulo. Em outros estados vi acontecer com mais liberdade. Aqui o debate foi pouco", declarou.
O petista afirmou, ainda, que estará trabalhando em prol da campanha da presidente Dilma no segundo turno e informou que vai acompanhar a apuração dos votos após as 17h no comitê central do PT em São Paulo, ao lado do ex-presidente Lula e de candidatos do partido.
São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse no fim da manhã deste domingo acreditar em uma polarização entre PT e PSDB na disputa presidencial. Isso porque, segundo ele, são os dois partidos "mais bem estruturados, que acabam arregimentando mais apoios".
Na avaliação dele, a candidata do PSB, Marina Silva , é um bom quadro, "mas não tem tradição" que PT e PSDB têm.
As declarações foram dadas após ele votar na Brazilian International School, em Moema, próximo à casa de sua mãe.
Haddad chegou de carro, às 11h, acompanhado dos dois filhos. Esperou na fila e chegou a ceder a vez a uma mulher grávida, que pediu prioridade. Na sua vez, o petista seguiu para urna acompanhado da filha.
"Sempre acreditei numa polarização PT-PSDB porque são os partidos mais estruturados, que acabam arregimentando mais votos", afirmou. Segundo ele, as duas siglas têm os projetos mais consolidados, "com bom grau de aderência à preferência do eleitor".
Questionado se uma disputa contra o PSDB seria mais fácil, o prefeito avaliou que será uma disputa "mais clara, mais nítida". "Isso dá mais conforto ao eleitor, porque acho que ele busca a segurança em projetos bem estruturados", ponderou.
Haddad avaliou que Marina Silva, que foi filiada ao PT por mais de 30 anos, é uma nova força que está crescendo, mas sem a tradição que PT e PSDB possuem. Segundo ele, "tradição pesa numa eleição". "Isso não é demérito de ninguém. Você constrói uma reputação ao longo de anos, de décadas", disse.
Sobre a disputa para o Governo do Estado, o prefeito evitou dizer se acredita em uma virada de Alexandre Padilha (PT), que está em terceiro lugar nas pesquisas. Haddad, contudo, criticou o que ele considera como falta de debate sobre as eleições estaduais.
"Apesar da importância, não vi o debate acontecer, sobretudo aqui em São Paulo. Em outros estados vi acontecer com mais liberdade. Aqui o debate foi pouco", declarou.
O petista afirmou, ainda, que estará trabalhando em prol da campanha da presidente Dilma no segundo turno e informou que vai acompanhar a apuração dos votos após as 17h no comitê central do PT em São Paulo, ao lado do ex-presidente Lula e de candidatos do partido.