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Sem-teto cancelam ato durante amistoso da seleção

Os motivos, segundo nota enviada pelo grupo, foram "sinalizações claras" dos governos federal e estadual em relação a pautas do movimento

Integrantes do MTST: ameaça de protestar no amistoso foi dada na última quarta-feira (REUTERS/Nacho Doce)
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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2014 às 15h35.

São Paulo - O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) suspendeu a ação que faria no jogo da seleção brasileira com a Sérvia, que ocorre nesta sexta-feira, 06, às 16h, no Estádio do Morumbi, na zona sul de São Paulo.

Os motivos, segundo nota enviada pelo grupo, foram "sinalizações claras" dos governos federal e estadual em relação a pautas do movimento.

"O Movimento espera ter definições sobre o atendimento das reivindicações até o final do dia e reitera que a suspensão da mobilização de hoje não significa suspensão das lutas do Movimento", explicou o texto.

A ameaça de protestar no amistoso foi dada na última quarta-feira, 04, quando ao menos 12 mil manifestantes, segundo estimativa da Polícia Militar , estiveram em ato simbólico em frente à Arena Corinthians, na zona leste de São Paulo.

O MTST falou em 25 mil manifestantes.

Na ocasião, o coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos, afirmou que "se o governo quiser pagar para ver, ele vai ver".

Boulos se reuniu com a presidente Dilma Rousseff (PT) no início de maio e afirmou que, se ela não apresentasse resposta para as reivindicações, "talvez a torcida não conseguisse chegar ao jogo".

O MTST informou que está, a partir das 13h, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, no Largo São Francisco, na região central, para ato simbólico das lutas que ocorrem na cidade, "junto aos metroviários, estudantes, professores e funcionários da USP em greve e outros setores que estão em processo de mobilização".

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Os motivos, segundo nota enviada pelo grupo, foram "sinalizações claras" dos governos federal e estadual em relação a pautas do movimento.

"O Movimento espera ter definições sobre o atendimento das reivindicações até o final do dia e reitera que a suspensão da mobilização de hoje não significa suspensão das lutas do Movimento", explicou o texto.

A ameaça de protestar no amistoso foi dada na última quarta-feira, 04, quando ao menos 12 mil manifestantes, segundo estimativa da Polícia Militar , estiveram em ato simbólico em frente à Arena Corinthians, na zona leste de São Paulo.

O MTST falou em 25 mil manifestantes.

Na ocasião, o coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos, afirmou que "se o governo quiser pagar para ver, ele vai ver".

Boulos se reuniu com a presidente Dilma Rousseff (PT) no início de maio e afirmou que, se ela não apresentasse resposta para as reivindicações, "talvez a torcida não conseguisse chegar ao jogo".

O MTST informou que está, a partir das 13h, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, no Largo São Francisco, na região central, para ato simbólico das lutas que ocorrem na cidade, "junto aos metroviários, estudantes, professores e funcionários da USP em greve e outros setores que estão em processo de mobilização".

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