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Seis partidos vão ao STF cobrar afastamento de Cunha

Os partidos (PSOL, PT, Rede, PCdoB, PDT e PPS) se reunirão com o presidente da Corte, ministro Ricardo Lewandowski, às 16h30, na sede do STF

Eduardo Cunha: Teori já sinalizou que deve colocar o pedido na pauta do plenário da Corte em breve (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2016 às 12h46.

Brasília - Deputados de seis partidos (PSOL, PT, Rede, PCdoB, PDT e PPS) vão nesta terça-feira, 3, ao Supremo Tribunal Federal ( STF ) para cobrar o julgamento do pedido de afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidente da Câmara.

Eles se reunirão com o presidente da Corte, ministro Ricardo Lewandowski, às 16h30, na sede do STF.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou, em dezembro do ano passado, pedido de afastamento de Cunha. A solicitação está sob a relatoria do ministro Teori Zavascki, mas ainda não foi analisada.

Como já informado pelo Broadcast Político (serviço de notícias em tempo real da Agência Estado), Teori já sinalizou que deve colocar o pedido na pauta do plenário da Corte em breve.

Os parlamentares dos seis partidos pretendem entregar a Lewandowski o ofício em que listam 15 razões para o afastamento de Cunha e reafirmam que a manutenção dele na presidência da Casa impede que "o interesse público predomine nos trabalhos do Parlamentar".

No ofício, também pedirão afastamento cautelar do peemedebista do próprio mandato de deputado.

Cunha já é réu no STF acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato. Na Câmara, é alvo de processo por quebra de decoro parlamentar que pode levar a cassação de seu mandato.

O processo, que se arrasta desde novembro, ainda está na fase de produção de provas e oitiva de testemunhas.

Com o provável afastamento da presidente Dilma Rousseff e a posse do vice-presidente Michel Temer (PMDB), Cunha se tonará o primeiro na linha sucessória da presidência da República.

Por conta disso, aumentou nas últimas semanas a pressão para que o STF decida sobre seu afastamento, de forma a evitar que Cunha assuma o comando do País eventualmente.

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Eles se reunirão com o presidente da Corte, ministro Ricardo Lewandowski, às 16h30, na sede do STF.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou, em dezembro do ano passado, pedido de afastamento de Cunha. A solicitação está sob a relatoria do ministro Teori Zavascki, mas ainda não foi analisada.

Como já informado pelo Broadcast Político (serviço de notícias em tempo real da Agência Estado), Teori já sinalizou que deve colocar o pedido na pauta do plenário da Corte em breve.

Os parlamentares dos seis partidos pretendem entregar a Lewandowski o ofício em que listam 15 razões para o afastamento de Cunha e reafirmam que a manutenção dele na presidência da Casa impede que "o interesse público predomine nos trabalhos do Parlamentar".

No ofício, também pedirão afastamento cautelar do peemedebista do próprio mandato de deputado.

Cunha já é réu no STF acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato. Na Câmara, é alvo de processo por quebra de decoro parlamentar que pode levar a cassação de seu mandato.

O processo, que se arrasta desde novembro, ainda está na fase de produção de provas e oitiva de testemunhas.

Com o provável afastamento da presidente Dilma Rousseff e a posse do vice-presidente Michel Temer (PMDB), Cunha se tonará o primeiro na linha sucessória da presidência da República.

Por conta disso, aumentou nas últimas semanas a pressão para que o STF decida sobre seu afastamento, de forma a evitar que Cunha assuma o comando do País eventualmente.

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