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Secretário de Segurança do Paraná pede demissão

Fernando Fracischini é o terceiro integrante do governo de Beto Richa (PSDB) a pedir demissão em três dias.

EXAME.com (EXAME.com)

Mariana Desidério

Publicado em 8 de maio de 2015 às 14h55.

São Paulo - O secretário de Segurança Pública do Paraná , Fernando Fracischini, pediu demissão no cargo nesta sexta-feira.

Fracischini estava na corda bamba desde o episódio do dia 29 de abril, quando a polícia reprimiu com violência um protesto de professores em Curitiba.

Francischini é o terceiro integrante do governo paranaense a pedir demissão após o protesto de professores.

O comandante da Polícia Militar do Paraná, coronel Cesar Vinicius Kogut, pediu exoneração na quinta-feira (7). Na quarta-feira (6), o secretário de Educação Fernando Xavier Ferreira também deixou o cargo.

O governo do Paraná anunciou que o delegado da Polícia Federal Wagner Mesquita de Oliveira assumirá interinamente o cargo.

O protesto de professores deixou 213 pessoas feridas. As imagens de professores sangrando chocaram o país e geraram mal-estar no governo de Beto Richa (PSDB).

Nesta semana, Fracischini disse à imprensa que “nada justifica” a ação contra os professores e afirmou que todo o planejamento da ação foi feito pelo comando da Polícia Militar.

A afirmação gerou indignação entre os militares, que soltaram uma carta dizendo que Francischini participou, sim, do planejamento e “foi alertado inúmeras vezes” que pessoas poderiam sofrer ferimentos.

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Francischini é o terceiro integrante do governo paranaense a pedir demissão após o protesto de professores.

O comandante da Polícia Militar do Paraná, coronel Cesar Vinicius Kogut, pediu exoneração na quinta-feira (7). Na quarta-feira (6), o secretário de Educação Fernando Xavier Ferreira também deixou o cargo.

O governo do Paraná anunciou que o delegado da Polícia Federal Wagner Mesquita de Oliveira assumirá interinamente o cargo.

O protesto de professores deixou 213 pessoas feridas. As imagens de professores sangrando chocaram o país e geraram mal-estar no governo de Beto Richa (PSDB).

Nesta semana, Fracischini disse à imprensa que “nada justifica” a ação contra os professores e afirmou que todo o planejamento da ação foi feito pelo comando da Polícia Militar.

A afirmação gerou indignação entre os militares, que soltaram uma carta dizendo que Francischini participou, sim, do planejamento e “foi alertado inúmeras vezes” que pessoas poderiam sofrer ferimentos.

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