Saúde nos Jogos será monitorada por centro integrado
O centro vai produzir informações sobre o perfil dos atendimentos realizados no sistema público de saúde e monitorar possíveis emergências de saúde pública
Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2016 às 12h39.
Rio de Janeiro - As ocorrências de saúde nos estados que receberão competições dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos serão monitoradas 24 horas por dia a partir do próximo dia 29, com a coordenação do Ministério da Saúde .
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, lançou hoje (12) o Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (Ciocs), que já tem trabalhado no acompanhamento da Tocha Olímpica e vai intensificar o monitoramento do fim deste mês até 26 de setembro.
O centro vai produzir informações sobre o perfil dos atendimentos realizados no sistema público de saúde e monitorar possíveis emergências de saúde pública.
A previsão dos órgãos de saúde é realizar 22 mil atendimentos médicos nas instalações olímpicas e paralímpicas, com 700 transferências para unidades de saúde de referência.
A estimativa é que de 1% a 2% dos espectadores dos jogos vão precisar de atendimento, e 90% dos casos devem ser solucionados dentro das próprias arenas.
O centro integrado tem parceria com os estados e municípios que sediarão os jogos. Além do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Manaus, Brasília e Salvador sediarão jogos de futebol.
Vigilância em saúde
O ministro da Saúde afirmou que os compromissos para os jogos foram cumpridos, e que o centro deve dar mais eficácia à vigilância em saúde durante a competição. "[Serve] Para que possamos estar aptos o mais rápido possível para atender a qualquer ocorrência", disse Barros.
O Ministério da Saúde trabalha para conseguir atingir a contratação dos cerca de 2,4 mil profissionais de saúde temporários que vão reforçar os hospitais federais durante os jogos.
Atualmente, apenas 60% já foram contratados e 80% convocados a partir do concurso público aberto no início do ano.
"Nossa meta é 100%, mas as pessoas estão convocadas, têm que se apresentar, colocar sua documentação, fazer exame admissional, como é o de praxe, e isso é uma burocracia que estará sendo cumprida porque é a nossa obrigação", afirmou o ministro.
Aplicativo
Também foi lançada a versão olímpica do aplicativo Guardiões da Saúde, em que os internautas poderão comunicar sintomas que eles próprios ou familiares apresentaram nas últimas horas e descobrir qual é a unidade de pronto-atendimento mais próxima em qualquer parte do país.
O consultor do fundo Skholl Global Fund, Marlo Libel, responsável pela elaboração do software, destacou que a principal função do aplicativo é identificar surtos de sintomas em uma determinada área antes mesmo que as pessoas procurem o sistema de saúde, permitindo respostas mais rápidas no controle. O foco do aplicativo são doenças respiratórias, digestivas ou viroses.
O secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, orientou os pacientes que tenham problemas menos sérios de saúde a procurarem unidades locais, como as clínicas da família, e os com problemas mais graves a buscarem hospitais e unidades de pronto atendimento.
"Vale lembrar que é proibido fumar nos estádios, e que as pessoas devem tomar cuidado de procurar água potável, alimentação saudável e evitar períodos longos de exposição ao sol, que são os principais problemas que ocorrem com os turistas", disse Soranz, que apontou a gripe como a maior preocupação, por ser uma doença mais frequente no inverno.
Rio de Janeiro - As ocorrências de saúde nos estados que receberão competições dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos serão monitoradas 24 horas por dia a partir do próximo dia 29, com a coordenação do Ministério da Saúde .
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, lançou hoje (12) o Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (Ciocs), que já tem trabalhado no acompanhamento da Tocha Olímpica e vai intensificar o monitoramento do fim deste mês até 26 de setembro.
O centro vai produzir informações sobre o perfil dos atendimentos realizados no sistema público de saúde e monitorar possíveis emergências de saúde pública.
A previsão dos órgãos de saúde é realizar 22 mil atendimentos médicos nas instalações olímpicas e paralímpicas, com 700 transferências para unidades de saúde de referência.
A estimativa é que de 1% a 2% dos espectadores dos jogos vão precisar de atendimento, e 90% dos casos devem ser solucionados dentro das próprias arenas.
O centro integrado tem parceria com os estados e municípios que sediarão os jogos. Além do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Manaus, Brasília e Salvador sediarão jogos de futebol.
Vigilância em saúde
O ministro da Saúde afirmou que os compromissos para os jogos foram cumpridos, e que o centro deve dar mais eficácia à vigilância em saúde durante a competição. "[Serve] Para que possamos estar aptos o mais rápido possível para atender a qualquer ocorrência", disse Barros.
O Ministério da Saúde trabalha para conseguir atingir a contratação dos cerca de 2,4 mil profissionais de saúde temporários que vão reforçar os hospitais federais durante os jogos.
Atualmente, apenas 60% já foram contratados e 80% convocados a partir do concurso público aberto no início do ano.
"Nossa meta é 100%, mas as pessoas estão convocadas, têm que se apresentar, colocar sua documentação, fazer exame admissional, como é o de praxe, e isso é uma burocracia que estará sendo cumprida porque é a nossa obrigação", afirmou o ministro.
Aplicativo
Também foi lançada a versão olímpica do aplicativo Guardiões da Saúde, em que os internautas poderão comunicar sintomas que eles próprios ou familiares apresentaram nas últimas horas e descobrir qual é a unidade de pronto-atendimento mais próxima em qualquer parte do país.
O consultor do fundo Skholl Global Fund, Marlo Libel, responsável pela elaboração do software, destacou que a principal função do aplicativo é identificar surtos de sintomas em uma determinada área antes mesmo que as pessoas procurem o sistema de saúde, permitindo respostas mais rápidas no controle. O foco do aplicativo são doenças respiratórias, digestivas ou viroses.
O secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, orientou os pacientes que tenham problemas menos sérios de saúde a procurarem unidades locais, como as clínicas da família, e os com problemas mais graves a buscarem hospitais e unidades de pronto atendimento.
"Vale lembrar que é proibido fumar nos estádios, e que as pessoas devem tomar cuidado de procurar água potável, alimentação saudável e evitar períodos longos de exposição ao sol, que são os principais problemas que ocorrem com os turistas", disse Soranz, que apontou a gripe como a maior preocupação, por ser uma doença mais frequente no inverno.