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Brasil teve 35 casos de febre amarela e 20 mortes desde julho

A maior parte dos casos está concentrada em São Paulo, que contabiliza 20 infecções confirmadas, com 11 óbitos

Febre amarela: a OMS recomenda que viajantes internacionais com destino ao Estado de São Paulo se vacinem contra a doença (James Gatany/Wikimedia Commons)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de janeiro de 2018 às 18h10.

Última atualização em 16 de janeiro de 2018 às 18h32.

Brasília - O número de casos de febre amarela avança no Brasil. De julho de 2017 a 14 de janeiro, foram confirmados 35 casos da doença, com 20 mortes.

A maior parte dos casos está concentrada em São Paulo. O Estado contabiliza 20 infecções confirmadas, com 11 óbitos. Os registros são significativamente maiores do que os apresentados na última semana de dezembro. Na ocasião, o País contabilizava quatro infecções confirmadas, com uma morte.

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Os dados foram apresentados nesta terça-feira, 16, pelo Ministério da Saúde, horas depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) mudar a recomendação da vacina no País.

A partir desta terça, a organização recomenda que viajantes internacionais com destino ao Estado de São Paulo se vacinem contra a doença.

De acordo com a pasta, a mudança estabelecida pela OMS não altera a estratégia definida para vacinação em São Paulo. O Estado, ao lado de Bahia e Rio, vai reforçar a vacinação e passar a ofertar doses fracionadas da vacina, em áreas consideradas estratégicas.

Em São Paulo, a campanha será ampliada e antecipada. Em vez de a iniciativa ter início no dia 3 de fevereiro, como havia sido previsto, a campanha começa dia 29 de janeiro.

A meta é vacinar 8,3 milhões de pessoas no Estado. Serão dois dias D, datas em que postos abrirão nos sábados, 3 e 17 de fevereiro.

"As áreas recomendadas pela vacinação continuam as mesmas", afirmou o ministro da Saúde em exercício, Antonio Nardi.

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