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São Paulo tem 37 mil denúncias de violação à quarentena

Ao todo, 636 estabelecimentos foram interditados por fiscais da Prefeitura de São Paulo, que está em fase de flexibilização da quarentena

Consumidora tem a temperatura corporal aferida por funcionária de loja antes de acessar o estabelecimento, na Avenida Domingos de Moraes São Paulo, na manhã desta quarta-feira, 10 de junho de 2020. A Prefeitura da capital paulista autorizou o funcionamento do comércio de rua a reabrir a partir de hoje. As lojas deverão ficar abertas entre 11h e 15h. 10/06/2020 (PATRICIA BORGES/Estadão Conteúdo)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de julho de 2020 às 19h20.

A cidade de São Paulo recebeu, até quarta-feira, 1º, 37.712 denúncias de espaços que teriam descumprido os decretos de fechamento de comércios e serviços não essenciais durante a pandemia do novo coronavírus . Ao todo, 636 estabelecimentos foram interditados por fiscais da Prefeitura de São Paulo, que está em fase de flexibilização da quarentena.

As denúncias incluem atividades que costumam promover aglomeração, como o funcionamento de casas noturnas (119) e de boates (64), além da realização de festas (52), segmento que totaliza 235 queixas. Segundo a Prefeitura, os locais que descumprem as determinações estão sujeitos à interdição imediata e, "em caso de resistência", cassação do alvará de funcionamento ou do Termo de Permissão de Uso (TPU).

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"Reiteramos que o objetivo não é multar, mas, sim, evitar aglomerações para reduzir o risco de transmissão do coronavírus para proteger a população, conforme as orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS)", ressaltou a gestão Bruno Covas (PSDB) em comunicado.

A categoria com maior número de interdições foi a dos bares, cafeterias, restaurantes e lanchonetes, com 237. Outras que também tiveram grande número de interdições foram: salão de cabeleireiro/estética/barbearia (74), comércio de roupas (48), comércio de móveis e colchões (35), lava-rápido (17) e comércio de tecidos (16).

Das 32 subprefeituras da cidade, as que tiveram mais interdições são: Sé (159), na região central; Freguesia/Brasilândia (79), na zona norte; Mooca (47), na zona leste; e Cidade Ademar (45), na zona sul. Já os menores números de registros são em: Jabaquara (nenhuma denúncia), na zona sul; Pinheiros (1), na zona oeste; Parelheiros (1), no extremo sul; e Cidade Tiradentes (1), na zona leste.

Sobre as denúncias, a Prefeitura disse que 2 mil agentes da Secretaria Municipal das Subprefeituras participaram de fiscalizações desde o início do decreto da quarentena, em 24 de março.

Academias, teatros e cinemas poderão reabrir no fim de julho

A cidade de São Paulo está em processo de flexibilização da quarentena, na fase 3 (amarela) do Plano São Paulo, criado pelo governo do Estado. Essa etapa permite a reabertura de bares, restaurantes, salões de beleza e barbearias, dentre outras medidas, o que deve ser liberado pela Prefeitura da capital para esta segunda-feira, 6.

Nesta sexta-feira, o governador João Doria (PSDB) anunciou que a fase amarela também permitirá a reabertura de academias, cinemas e teatros a partir de 27 de julho. Todos os espaços que retornarão às atividades presenciais deverão atender a regramentos de higiene e distanciamento social.

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