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São Paulo deverá bater recorde de calor nesta semana

Regiões do interior, norte e oeste paulista devem registrar temperaturas de até 38ºC.

Parque do Ibirapuera: primavera vai começar no próximo dia 22 (Undefined/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de setembro de 2020 às 15h59.

Última atualização em 11 de setembro de 2020 às 20h31.

Diante dos dias mais quentes registrados desde o início do mês, a Defesa Civil Estadual emitiu um alerta de risco de temperaturas elevadas, baixa umidade relativa do ar e sensação de calor intenso no Estado de São Paulo até o próximo domingo, 13. Regiões do interior, norte e oeste paulista devem registrar temperaturas de até 38ºC.

"Esse calor é decorrente dos ventos que sopram do interior do continente somados à presença do sol e ausência de nuvens. A umidade relativa do ar também pode ficar abaixo de 15% no período vespertino em praticamente todas as regiões do Estado", disse, em nota.

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Segundo a Climatempo, um novo recorde de calor poderá ser estabelecido na capital paulista até o próximo sábado, 12. Entre os dias 4 e 6 de setembro, as temperaturas na capital paulista passaram dos 30°C, enquanto a umidade do ar ficou abaixo dos 20% com menor valor do mês no dia 6, quando foi registrado 15% de umidade mínima.

O recorde de temperatura dentro do mês de inverno foi registrado no dia 4 de setembro, quando fez 32,8 °C na estação do Mirante de Santana do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), 0,9°C a menor que o registro da maior temperatura dentro do ano de 2020, que foi de 33,7°C, em 27 de janeiro.

A primavera vai começar no próximo dia 22 e as médias de temperatura registradas em setembro são realmente mais altas se comparadas aos outros meses anteriores do inverno.

Além das recomendações para distanciamento social e uso de máscara por causa da pandemia de covid-19, a Defesa Civil também recomenda que as pessoas evitem exercícios físicos ao ar livre nos períodos mais quentes.

Focos de incêndios

As temperaturas mais elevadas e a umidade relativa do ar muito baixa aumentam a incidência de incêndios em cobertura vegetal. "A Defesa Civil, juntamente com o Corpo de Bombeiros, atua de forma constante para combater focos de queimadas, principalmente neste período de seca", destacou.

Iniciada em 1.º de junho, a operação estiagem segue até o dia 30 de setembro durante período que é marcado pela falta de chuvas, baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas, que contribuem para o aumento de focos de incêndios.

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