Risco de falta d´água é velho conhecido da Sabesp
Estudo apresentado em 2009 já alertava para vulnerabilidade do sistema Cantareira
Vanessa Barbosa
Publicado em 13 de março de 2014 às 09h56.
São Paulo – Faz pelo menos quatro anos que o Estado de São Paulo está a par dos riscos de desabastecimento de água na Região Metropolitana. Em dezembro de 2009, um estudo não só alertou para a vulnerabilidade do sistema Cantareira como sugeriu medidas cabíveis a serem tomadas pela Sabesp a fim de garantir uma melhor gestão da água.
Conforme destaca reportagem do jornal Folha de S. Paulo, desta quinta-feira (13), o aviso veio do relatório final do Plano da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, feito pela Fundação de Apoio à USP.
Nesta quarta, o nível do reservatório caiu para 15,7%, o menor volume em quatro décadas. O sistema Cantareira abastece mais de 8 milhões de pessoas das zonas norte, leste, oeste e central de São Paulo, Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Osasco, Carapicuíba e São Caetano do Sul, além de parte dos municípios de Guarulhos, Barueri, Taboão da Serra e Santo André.
O estudo de 2009 afirmava que o sistema da Cantareira tinha "déficits de grande magnitude". Entre as recomendações feitas pelo relatório, estavam a instauração de processos de monitoramento de chuvas e vazões do reservatório e implementação de postos pluviométricos.
A reportagem sublinha ainda que o relatório apontava a necessidade de regras de operação do sistema "que evitem o colapso de abastecimento das regiões envolvidas e minimizem a influência política nas decisões".
Em entrevista ao jornal, o promotor Rodrigo Sanches Garcia, do Grupo Especial de Defesa do Meio Ambiente, afirmou que a Sabesp já tinha conhecimento sobre a necessidade de melhorias há mais tempo.
"Na outorga de 2004, uma das condicionantes era que a Sabesp tivesse um plano de diminuição de dependência do Cantareira. O grande problema foi a demora de planejamento", contou.
Procurada pelo jornal, a Sabesp disse que cumpre as determinações da Agência Nacional de Águas, órgão regulador federal.
São Paulo – Faz pelo menos quatro anos que o Estado de São Paulo está a par dos riscos de desabastecimento de água na Região Metropolitana. Em dezembro de 2009, um estudo não só alertou para a vulnerabilidade do sistema Cantareira como sugeriu medidas cabíveis a serem tomadas pela Sabesp a fim de garantir uma melhor gestão da água.
Conforme destaca reportagem do jornal Folha de S. Paulo, desta quinta-feira (13), o aviso veio do relatório final do Plano da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, feito pela Fundação de Apoio à USP.
Nesta quarta, o nível do reservatório caiu para 15,7%, o menor volume em quatro décadas. O sistema Cantareira abastece mais de 8 milhões de pessoas das zonas norte, leste, oeste e central de São Paulo, Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Osasco, Carapicuíba e São Caetano do Sul, além de parte dos municípios de Guarulhos, Barueri, Taboão da Serra e Santo André.
O estudo de 2009 afirmava que o sistema da Cantareira tinha "déficits de grande magnitude". Entre as recomendações feitas pelo relatório, estavam a instauração de processos de monitoramento de chuvas e vazões do reservatório e implementação de postos pluviométricos.
A reportagem sublinha ainda que o relatório apontava a necessidade de regras de operação do sistema "que evitem o colapso de abastecimento das regiões envolvidas e minimizem a influência política nas decisões".
Em entrevista ao jornal, o promotor Rodrigo Sanches Garcia, do Grupo Especial de Defesa do Meio Ambiente, afirmou que a Sabesp já tinha conhecimento sobre a necessidade de melhorias há mais tempo.
"Na outorga de 2004, uma das condicionantes era que a Sabesp tivesse um plano de diminuição de dependência do Cantareira. O grande problema foi a demora de planejamento", contou.
Procurada pelo jornal, a Sabesp disse que cumpre as determinações da Agência Nacional de Águas, órgão regulador federal.