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Rio-2016 diz que decreto de calamidade não afeta Olimpíada

"Não afeta em absolutamente nada", afirmou o diretor de Comunicação do Rio-2016, Mario Andrada

Rio-2016: "a gente já sabia que o Estado estava quebrado", disse diretor de comunicação do comitê (Divulgação/Rio 2016/ Alex Ferro)
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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2016 às 12h47.

Rio de Janeiro - O Comitê Rio-2016, responsável por organizar os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro , garantiu que o estado de calamidade pública decretado pelo governo não causará impacto na organização do evento.

"Não afeta em absolutamente nada", afirmou o diretor de Comunicação do Rio-2016, Mario Andrada. "Primeiro, porque a gente já sabia que o Estado estava quebrado. Segundo, porque os recursos por meio de incentivo (renúncia fiscal) já foram garantidos."

No decreto que institui o estado de calamidade, a Olimpíada é citada em três das oito justificativas. A grave crise financeira do Estado "vem impedindo o Estado de honrar com os seus compromissos para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016", expõe o texto assinado pelo governador em exercício, Francisco Dornelles (PP), 49 dias antes do início dos jogos.

O decreto afirma ainda que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos "possuem importância e repercussão mundial" e "qualquer desestabilização institucional implicará um risco à imagem do País de dificílima recuperação".

Se não afeta em termos de organização, o decreto prejudica ainda mais a imagem do Rio às vésperas da Olimpíada. Tão logo o governo decretou estado de calamidade, o Comitê Rio-2016 começou a ser consultado por jornalistas de diversos países sobre os eventuais efeitos da medida sobre o evento.

Paes. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), afirmou que o estado de calamidade "em nada atrasa as entregas olímpicas e os compromissos assumidos no Rio". Ele usou o Twitter para comentar o decreto de Dornelles. De acordo com o prefeito, "a posição da prefeitura é de absoluto conforto fiscal e financeiro".

Paes destacou ainda que a prefeitura é a responsável pela entrega de todas as arenas em que ocorrerão os Jogos Olímpicos e todas as obras do legado, "tirando o metrô". "Quero renovar aqui a confiança de que realizaremos jogos excepcionais", encerrou o prefeito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Rio de Janeiro - O Comitê Rio-2016, responsável por organizar os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro , garantiu que o estado de calamidade pública decretado pelo governo não causará impacto na organização do evento.

"Não afeta em absolutamente nada", afirmou o diretor de Comunicação do Rio-2016, Mario Andrada. "Primeiro, porque a gente já sabia que o Estado estava quebrado. Segundo, porque os recursos por meio de incentivo (renúncia fiscal) já foram garantidos."

No decreto que institui o estado de calamidade, a Olimpíada é citada em três das oito justificativas. A grave crise financeira do Estado "vem impedindo o Estado de honrar com os seus compromissos para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016", expõe o texto assinado pelo governador em exercício, Francisco Dornelles (PP), 49 dias antes do início dos jogos.

O decreto afirma ainda que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos "possuem importância e repercussão mundial" e "qualquer desestabilização institucional implicará um risco à imagem do País de dificílima recuperação".

Se não afeta em termos de organização, o decreto prejudica ainda mais a imagem do Rio às vésperas da Olimpíada. Tão logo o governo decretou estado de calamidade, o Comitê Rio-2016 começou a ser consultado por jornalistas de diversos países sobre os eventuais efeitos da medida sobre o evento.

Paes. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), afirmou que o estado de calamidade "em nada atrasa as entregas olímpicas e os compromissos assumidos no Rio". Ele usou o Twitter para comentar o decreto de Dornelles. De acordo com o prefeito, "a posição da prefeitura é de absoluto conforto fiscal e financeiro".

Paes destacou ainda que a prefeitura é a responsável pela entrega de todas as arenas em que ocorrerão os Jogos Olímpicos e todas as obras do legado, "tirando o metrô". "Quero renovar aqui a confiança de que realizaremos jogos excepcionais", encerrou o prefeito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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