Renan se reunirá com Lewandowski para antecipar impeachment
Calheiros nega pressão de Temer, mas destaca que fará tudo o que tiver ao alcance dele para concluir a votação do caso ainda este mês
Da Redação
Publicado em 2 de agosto de 2016 às 19h59.
Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta terça-feira, 2, que o julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff em plenário deverá começar no dia 25 ou 26 de agosto.
Após almoçar com o presidente em exercício, Michel Temer, ele negou que tenha sido pressionado para antecipar o calendário do processo contra Dilma, mas destacou que fará "tudo" o que tiver ao alcance dele para concluir a votação do caso ainda este mês.
O Palácio do Planalto defende que o processo seja julgado antes da reunião do G-20 na China, prevista para ocorrer no início de setembro, para que Temer viaje para China já como presidente efetivo. Por isso, Temer e outros ministros deflagraram uma operação no Senado a fim de encurtar o calendário.
Renan disse que vai se reunir com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, na quinta-feira, 4, e com os líderes partidários para definir um encaminhamento da votação.
Esse encontro, segundo ele, foi proposto pelo presidente do STF. Lewandowski distribuiu uma nota no final de semana marcando o início do julgamento para o dia 29, o que poderia atrapalhar os planos do governo interino.
Confrontado com a data sugerida por Lewandowski, o presidente do Senado preferiu atribuir a data do dia 29 a auxiliares do presidente do STF. "A obsessão por informar levam os técnicos a fazerem calendários e calendários alternativos, isso acaba dificultando para a gente", contemporizou, ao considerar que o novo calendário prioriza sim o direito de defesa.
Renan negou que tenha sido pressionado por Temer, mas defendeu que a votação possa ocorrer antes do início da reunião do G-20. "O presidente Temer não falou e não falaria. É evidente que ir para a reunião do G-20 com essa indefinição é ruim para o Brasil, para as instituições", disse.
Ao contrário do que havia defendido em outros momentos do processo, o presidente do Senado afirmou que, se for necessário, haverá sessões de julgamento no final de semana.
Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta terça-feira, 2, que o julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff em plenário deverá começar no dia 25 ou 26 de agosto.
Após almoçar com o presidente em exercício, Michel Temer, ele negou que tenha sido pressionado para antecipar o calendário do processo contra Dilma, mas destacou que fará "tudo" o que tiver ao alcance dele para concluir a votação do caso ainda este mês.
O Palácio do Planalto defende que o processo seja julgado antes da reunião do G-20 na China, prevista para ocorrer no início de setembro, para que Temer viaje para China já como presidente efetivo. Por isso, Temer e outros ministros deflagraram uma operação no Senado a fim de encurtar o calendário.
Renan disse que vai se reunir com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, na quinta-feira, 4, e com os líderes partidários para definir um encaminhamento da votação.
Esse encontro, segundo ele, foi proposto pelo presidente do STF. Lewandowski distribuiu uma nota no final de semana marcando o início do julgamento para o dia 29, o que poderia atrapalhar os planos do governo interino.
Confrontado com a data sugerida por Lewandowski, o presidente do Senado preferiu atribuir a data do dia 29 a auxiliares do presidente do STF. "A obsessão por informar levam os técnicos a fazerem calendários e calendários alternativos, isso acaba dificultando para a gente", contemporizou, ao considerar que o novo calendário prioriza sim o direito de defesa.
Renan negou que tenha sido pressionado por Temer, mas defendeu que a votação possa ocorrer antes do início da reunião do G-20. "O presidente Temer não falou e não falaria. É evidente que ir para a reunião do G-20 com essa indefinição é ruim para o Brasil, para as instituições", disse.
Ao contrário do que havia defendido em outros momentos do processo, o presidente do Senado afirmou que, se for necessário, haverá sessões de julgamento no final de semana.