Região metropolitana do Rio registra 1ª morte por febre amarela
O paciente morreu no Hospital Evandro Chagas, na capital, para onde havia sido transferido após ser internado em Maricá
Agência Brasil
Publicado em 20 de abril de 2017 às 21h46.
A Subsecretaria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro confirmou hoje (20) que um paciente de Maricá, município da região metropolitana da capital, que morreu ontem (19), estava com febre amarela.
Com o diagnóstico, o número de casos confirmados da doença no estado sobe para 11, com três mortes.
O homem morreu no Hospital Evandro Chagas, da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), na capital, para onde havia sido transferido após ser internado em unidade de pronto atendimento de Maricá.
Ele era morador de um bairro da zona rural do município.
Os outros casos de febre amarela confirmados no estado do Rio ocorreram em Casimiro de Abreu, na Baixada Litorânea, com sete registros, entre eles uma morte; São Fidélis, no norte fluminense; São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos; e em Porciúncula, no noroeste do estado, que também levou o paciente à morte.
Após a confirmação da 11º morte pela doença no estado, o secretário de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Jr., enviou equipes da Vigilância Estadual para atuação em campo, além de reforço no estoque de doses da vacina contra a febre amarela.
"Vamos seguir priorizando as áreas onde há confirmação da circulação do vírus e regiões próximas, de acordo com o protocolo de bloqueio. Nosso objetivo é atuar de forma conjunta com a prefeitura, visando à proteção da população fluminense."
Maricá foi incluída na lista de cidades estratégicas para a imunização da população, que passa a ter 65 municípios.
Novos lotes de doses da vacina serão destinados às prefeituras nos próximos dias, de acordo com o cronograma de entrega das remessas feitas à secretaria estadual pelo Ministério da Saúde.
A orientação é que as vacinas sejam utilizadas, primordialmente, para a imunização das pessoas que vivem em bairros rurais e próximos às matas.
Macacos
Além dos casos em humanos, todos de transmissão silvestre, segundo as autoridades de Saúde, o Rio de Janeiro também tem casos confirmados de febre amarela em macacos, registrados nos municípios de São Sebastião do Alto, na Região Serrana; e Campos dos Goytacazes, no norte fluminense.