Reforma Tributária: plano de trabalho prevê audiências até meados de novembro
Relator Eduardo Braga entregou plano de trabalho da regulamentação na noite desta terça, 22
Publicado em 22 de outubro de 2024 às 21h40.
Última atualização em 22 de outubro de 2024 às 21h42.
O relator da regulamentação da Reforma Tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), entregou na noite desta terça-feira, 22, o plano de trabalho que será debatido na sessão da quarta-feira na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
No documento, consta o cronograma de audiências sobre novos tributos, reorganização econômica e impactos setoriais, que serão realizadas entre 29 de outubro e 14 de novembro de 2024.
Cronograma das Audiências na CCJ
As audiências seguirão o seguinte calendário:
- 29/10/24: Novos tributos incidentes sobre o consumo e reorganização da economia nacional.
- 30/10/24: Impacto no setor produtivo.
- 31/10/24: Impacto social e regimes diferenciados.
- 04/11/24: Impacto na saúde: serviços, planos individuais e coletivos, medicamentos, dispositivos médicos e dispositivos para pessoas com deficiência.
- 05/11/24: Regimes específicos para serviços financeiros.
- 06/11/24: Demais regimes específicos.
- 07/11/24: Infraestrutura, energia, telecomunicações e setor imobiliário.
- 11/11/24: Simples Nacional e Zona Franca de Manaus.
- 12/11/24: Imposto seletivo.
- 13/11/24: Fundo de compensação de benefícios fiscais e o novo modelo de desenvolvimento regional.
- 14/11/24: Regras de transição, fiscalização e avaliação quinquenal.
Impactos setoriais e regras de transição
O cronograma aborda aspectos como novos tributos sobre o consumo, reorganização da economia, e impactos em setores estratégicos, incluindo saúde, serviços financeiros, infraestrutura e a Zona Franca de Manaus. O último dia de audiências será focado em discutir as regras de transição, a fiscalização e a avaliação quinquenal das novas normas.
Fiscalização e novo modelo de desenvolvimento regional
Outro ponto-chave do plano é a criação de um fundo de compensação de benefícios fiscais para equilibrar os impactos econômicos e sociais em diferentes regiões. Além disso, a proposta visa estabelecer um novo modelo de desenvolvimento regional, promovendo maior equilíbrio entre as áreas mais e menos desenvolvidas do país.