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PT do CE quer engajamento de Lula na campanha de Camilo

O presidente do diretório estadual do partido, Francisco de Assis Diniz, afirma que só existe um palanque da presidente no Ceará, que é o de Camilo Santana

Camilo: no 1º turno, havia acordo de que nem Dilma ou Lula viriam trabalhar na campanha (Facebook/Camilo Santana)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2014 às 17h51.

Fortaleza - O PT cearense vai brigar pelo engajamento, no segundo turno, do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff na campanha de Camilo Santana (Pros) pelo governo do Ceará.

O presidente do diretório estadual do partido, Francisco de Assis Diniz, afirma que só existe um palanque da presidente no Ceará, que é o de Camilo.

Os irmãos Cid e Ciro Gomes (Pros), padrinhos da candidatura do petista, também vão usar os 68,29% de votos dos cearenses para Dilma, no primeiro turno, como respaldo para cobrar a presença dela no palanque de Camilo.

Outro argumento a ser utilizado pelos irmãos Gomes para atrair Lula e Dilma será o de que o outro candidato, Eunício Oliveira (PMDB), apesar de pertencer à base aliada de Dilma e ter declarado voto nela, ajudou na vitória do tucano Tasso Jereissati para o Senado.

No primeiro turno, havia um acordo de que nem Dilma ou Lula viriam trabalhar na campanha de um dos aliados.

Para Joaquim Cartaxo, membro da coordenação nacional e estadual da campanha pró-Dilma, o quadro mudou.

"A eleição agora é outra e queremos Dilma e Lula no Ceará", disse o ex-dirigente estadual do PT.

Ontem, em Brasília, ele já levou esse recado para a coordenação nacional dilmista.

Lula e Dilma, no entanto, sinalizam que a postura de neutralidade deverá permanecer.

Ontem, Eunício e Camilo ficaram de fora do primeiro evento político na fase final da campanha da candidata à reeleição, que reuniu governadores que integram sua aliança política e que foram eleitos já no primeiro turno ou estarão na disputa do segundo turno.

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Os irmãos Cid e Ciro Gomes (Pros), padrinhos da candidatura do petista, também vão usar os 68,29% de votos dos cearenses para Dilma, no primeiro turno, como respaldo para cobrar a presença dela no palanque de Camilo.

Outro argumento a ser utilizado pelos irmãos Gomes para atrair Lula e Dilma será o de que o outro candidato, Eunício Oliveira (PMDB), apesar de pertencer à base aliada de Dilma e ter declarado voto nela, ajudou na vitória do tucano Tasso Jereissati para o Senado.

No primeiro turno, havia um acordo de que nem Dilma ou Lula viriam trabalhar na campanha de um dos aliados.

Para Joaquim Cartaxo, membro da coordenação nacional e estadual da campanha pró-Dilma, o quadro mudou.

"A eleição agora é outra e queremos Dilma e Lula no Ceará", disse o ex-dirigente estadual do PT.

Ontem, em Brasília, ele já levou esse recado para a coordenação nacional dilmista.

Lula e Dilma, no entanto, sinalizam que a postura de neutralidade deverá permanecer.

Ontem, Eunício e Camilo ficaram de fora do primeiro evento político na fase final da campanha da candidata à reeleição, que reuniu governadores que integram sua aliança política e que foram eleitos já no primeiro turno ou estarão na disputa do segundo turno.

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