Promotor faz mistério sobre pedido de prisão de Lula
"Só vamos falar sobre a denúncia", disse Cássio Conserino, promotor do caso triplex
Da Redação
Publicado em 10 de março de 2016 às 17h17.
São Paulo - O promotor Cássio Conserino, que integra a equipe do Ministério Público de São Paulo que denunciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva , sua mulher e seu filho Fábio Luiz Lula da Silva por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, se recusou a falar se foi requerida a prisão preventiva de Lula.
"Só vamos falar sobre a denúncia", disse durante entrevista coletiva nesta quinta-feira, 10.
Questionado se houve algum pedido à Justiça criminal para medida cautelar, o promotor insistiu. "Só vamos falar sobre a denúncia."
Na denúncia apresentada nesta quarta-feira, 9, são acusados 16 investigados pela Promotoria paulista. Além de Lula, são denunciados a ex-primeira-dama Marisa Letícia, o filho mais velho do casal Fábio Luiz Lula da Silva, o Lulinha, e mais 13 investigados.
Na lista estão o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o empresário Léo Pinheiro, da empreiteira OAS, amigo de Lula, e ex-dirigentes da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop).
A Promotoria sustenta que o petista cometeu os crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica ao supostamente ocultar a propriedade do imóvel - oficialmente registrado em nome da OAS.
A acusação tem base em longa investigação realizada pelos promotores Cássio Conserino e José Carlos Blat.
O promotor afirma ter indícios de que houve tentativa de esconder a identidade do verdadeiro dono do tríplex, o que, segundo ele, caracteriza lavagem de dinheiro.
A investigação mostrou que a empreiteira OAS bancou uma reforma sofisticada do apartamento, ao custo de R$ 777 mil.
Segundo o engenheiro Armando Dagre, sócio-administrador da Talento Construtora, contratada pela OAS, os trabalhos foram realizados entre abril e setembro de 2014.
Em 2006, quando se reelegeu presidente, Lula declarou à Justiça eleitoral possuir uma participação em cooperativa habitacional no valor de R$ 47 mil.
A cooperativa é a Bancoop que, com graves problemas de caixa, repassou o empreendimento para a OAS.
Lula apresentou sua defesa por escrito no inquérito da Promotoria. O petista afirma que não é o dono do tríplex.
São Paulo - O promotor Cássio Conserino, que integra a equipe do Ministério Público de São Paulo que denunciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva , sua mulher e seu filho Fábio Luiz Lula da Silva por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, se recusou a falar se foi requerida a prisão preventiva de Lula.
"Só vamos falar sobre a denúncia", disse durante entrevista coletiva nesta quinta-feira, 10.
Questionado se houve algum pedido à Justiça criminal para medida cautelar, o promotor insistiu. "Só vamos falar sobre a denúncia."
Na denúncia apresentada nesta quarta-feira, 9, são acusados 16 investigados pela Promotoria paulista. Além de Lula, são denunciados a ex-primeira-dama Marisa Letícia, o filho mais velho do casal Fábio Luiz Lula da Silva, o Lulinha, e mais 13 investigados.
Na lista estão o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o empresário Léo Pinheiro, da empreiteira OAS, amigo de Lula, e ex-dirigentes da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop).
A Promotoria sustenta que o petista cometeu os crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica ao supostamente ocultar a propriedade do imóvel - oficialmente registrado em nome da OAS.
A acusação tem base em longa investigação realizada pelos promotores Cássio Conserino e José Carlos Blat.
O promotor afirma ter indícios de que houve tentativa de esconder a identidade do verdadeiro dono do tríplex, o que, segundo ele, caracteriza lavagem de dinheiro.
A investigação mostrou que a empreiteira OAS bancou uma reforma sofisticada do apartamento, ao custo de R$ 777 mil.
Segundo o engenheiro Armando Dagre, sócio-administrador da Talento Construtora, contratada pela OAS, os trabalhos foram realizados entre abril e setembro de 2014.
Em 2006, quando se reelegeu presidente, Lula declarou à Justiça eleitoral possuir uma participação em cooperativa habitacional no valor de R$ 47 mil.
A cooperativa é a Bancoop que, com graves problemas de caixa, repassou o empreendimento para a OAS.
Lula apresentou sua defesa por escrito no inquérito da Promotoria. O petista afirma que não é o dono do tríplex.