Exame Logo

Professores de instituições federais entram em greve na 5ª

Docentes nas instituições de ensino superior vão parar por tempo indeterminado, já que as negociações com o MEC não tiveram solução, segundo sindicato

Greve em Brasília: a greve foi a saída para pressionar o governo a ampliar os investimentos na educação, diz sindicato (Agência Brasil/ Antonio Cruz)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2015 às 22h48.

Os docentes nas instituições federais de ensino superior do país entram em greve a partir de quinta-feira (28), por tempo indeterminado.

Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior , Paulo Rizzo, a crise das universidades está mais profunda.

As negociações com o Ministério da Educação ( MEC ) não tiveram solução e a greve foi a saída para pressionar o governo a ampliar os investimentos na educação.

A diretoria do sindicato reuniu-se com representantes do MEC na última sexta-feira (22), mas não houve acordos entre as partes.

“A reunião foi muito ruim, porque o acordo de organização de carreira que tínhamos firmado com o então secretário de Ensino Superior [Paulo Speller] foi suspensa com a justificativa de falta de autonomia para firmar tal acordo”, disse o presidente. “Eles [representantes do MEC] disseram que não há nada para negociar conosco.”

A pauta do setor das instituições federais de ensino superior está dividida em cinco eixos: a defesa do caráter público da educação, as condições de trabalho, a garantia de autonomia, a reestruturação da carreira e a valorização salarial dos professores ativos e aposentados.

Rizzo disse que as negociações do momento referem-se ao que vai entrar no Projeto de Lei Orçamentária de 2016, com previsão de fechamento no mês de agosto.

Com o anúncio do corte de R$ 9,43 bilhões no Orçamento do ministério em 2015, o presidente do sindicato acredita que as atividades acadêmicas podem ser comprometidas.

“Há prédios que não foram construídos, laboratórios que não estão prontos e que se forem suspensos os concursos públicos, vai faltar professor para as universidades”.

Com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que busca ampliar o acesso e a permanência na educação superior, os investimentos aumentaram e, com ele, a demanda por professores em todas as universidades.

De acordo com Rizzo, a greve começa no dia 28 para os locais que aprovaram a paralisação e no decorrer da semana ocorrerão as adesões das outras instituições de ensino. “Há muitas universidades que esperam as maiores entrarem primeiro em greve para então aderir.”

Veja também

Os docentes nas instituições federais de ensino superior do país entram em greve a partir de quinta-feira (28), por tempo indeterminado.

Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior , Paulo Rizzo, a crise das universidades está mais profunda.

As negociações com o Ministério da Educação ( MEC ) não tiveram solução e a greve foi a saída para pressionar o governo a ampliar os investimentos na educação.

A diretoria do sindicato reuniu-se com representantes do MEC na última sexta-feira (22), mas não houve acordos entre as partes.

“A reunião foi muito ruim, porque o acordo de organização de carreira que tínhamos firmado com o então secretário de Ensino Superior [Paulo Speller] foi suspensa com a justificativa de falta de autonomia para firmar tal acordo”, disse o presidente. “Eles [representantes do MEC] disseram que não há nada para negociar conosco.”

A pauta do setor das instituições federais de ensino superior está dividida em cinco eixos: a defesa do caráter público da educação, as condições de trabalho, a garantia de autonomia, a reestruturação da carreira e a valorização salarial dos professores ativos e aposentados.

Rizzo disse que as negociações do momento referem-se ao que vai entrar no Projeto de Lei Orçamentária de 2016, com previsão de fechamento no mês de agosto.

Com o anúncio do corte de R$ 9,43 bilhões no Orçamento do ministério em 2015, o presidente do sindicato acredita que as atividades acadêmicas podem ser comprometidas.

“Há prédios que não foram construídos, laboratórios que não estão prontos e que se forem suspensos os concursos públicos, vai faltar professor para as universidades”.

Com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que busca ampliar o acesso e a permanência na educação superior, os investimentos aumentaram e, com ele, a demanda por professores em todas as universidades.

De acordo com Rizzo, a greve começa no dia 28 para os locais que aprovaram a paralisação e no decorrer da semana ocorrerão as adesões das outras instituições de ensino. “Há muitas universidades que esperam as maiores entrarem primeiro em greve para então aderir.”

Acompanhe tudo sobre:Educação no BrasilEnsino superiorMEC – Ministério da Educação

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame