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Primeiro crime de líder de massacre no AM foi roubo de R$ 600

"Xerife" da matança no presídio do Amazonas começou sua carreira no crime aos 21 anos.

Garrote: chefe da Família do Norte ordenou matança de rivais do PCC (Divulgação)

Lucas Agrela

Publicado em 7 de janeiro de 2017 às 10h36.

Última atualização em 7 de janeiro de 2017 às 10h41.

São Paulo – O primeiro crime que levou Marcio Ramalho Diogo à cadeia, aos 21 anos, foi o roubo de um mercadinho, de onde levou 600 reais. De acordo com VEJA, Diogo foi condenado a sete anos e oito meses de prisão nesse caso.

Aos 34 anos, o filho de uma empacotadora e um pai sem profissão liderou a chacina no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), presídio do Amazonas. Garrote, como é conhecido, ordenou a matança de 56 rivais.

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Em sua carreira no crime, ele tem no currículo assalto, formação de quadrilha, tráfico de drogas e homicídio. Agora, ele é um dos homens da cúpula da facção Família do Norte, rival do PCC.

Garrote é apontado como o "xerife" da segunda maior barbárie do sistema carcerário brasileiro, perdendo apenas para o episódio no presídio do Carandiru, nos anos 1990. O PCC, por outro lado, já teria um plano para revidar o massacre.

Um comentário sobre a chacina no presídio na região Norte do país fez Bruno Júlio, secretário nacional de Juventude de Michel Temer, pedir demissão na última sexta.

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