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Primeira audiência do caso Amarildo será quinta-feira

A 35ª Vara Criminal da Capital vai fazer a audiência de instrução e julgamento dos 25 acusados de tortura e desaparecimento do corpo do ajudante de pedreiro

Protesto sobre desaparecimento de Amarildo: o ajudante de pedreiro desapareceu após ser levado por policiais militares para a sede da UPP em junho de 2013 (Fernando Frazão/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2014 às 17h57.

Rio de Janeiro - Foi marcada para as 14h da próxima quinta-feira (20) a primeira audiência do caso Amarildo.

A 35ª Vara Criminal da Capital vai fazer a audiência de instrução e julgamento dos 25 acusados de tortura e desaparecimento do corpo do ajudante de pedreiro Amarildo Dias de Souza, na Favela da Rocinha.

O Ministério Público arrolou 19 testemunhas de acusação e 20 foram indicadas pela defesa.

Os policiais envolvidos no caso respondem pelos crimes de tortura, ocultação de cadáver, fraude processual, omissão imprópria e formação de quadrilha.

Amarildo desapareceu após ser levado por policiais militares para a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) em junho do ano passado, para averiguação de envolvimento com o tráfico.

A denúncia, apresentada pelo Ministério Público, aponta que o tenente Luiz Medeiros, o sargento Reinaldo Gonçalves e os soldados Anderson Maia e Douglas Roberto Vital torturaram o ajudante de pedreiro.

Outros policiais militares são acusados de fazer vigília da base, no momento do ato, e de serem omissos, por não terem impedido a tortura.

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Amarildo desapareceu após ser levado por policiais militares para a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) em junho do ano passado, para averiguação de envolvimento com o tráfico.

A denúncia, apresentada pelo Ministério Público, aponta que o tenente Luiz Medeiros, o sargento Reinaldo Gonçalves e os soldados Anderson Maia e Douglas Roberto Vital torturaram o ajudante de pedreiro.

Outros policiais militares são acusados de fazer vigília da base, no momento do ato, e de serem omissos, por não terem impedido a tortura.

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