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Prévia de ato de Bolsonaro tem mais menções negativas que positivas nas redes, diz análise

Apenas 27,5% das mensagens foram positivas, com apoiadores do ex-presidente mostrando grande expectativa para o tamanho do ato

Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil (Ton Molina/Bloomberg/Getty Images)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 25 de fevereiro de 2024 às 13h34.

O debate nas redes sociais sobre a manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para este domingo na avenida Paulista teve mais menções negativas do que positivas nas redes sociais. É o que aponta um levantamento da plataforma de monitoramento digital Torabit para o Estadão.

De acordo com a Torabit, foram 47.579 menções aos atos entre a zero hora do dia 24 de fevereiro e as 10h30 deste dia 25 nas plataformas Facebook, X (antigo Twitter) e Instagram, além de sites e blogs.

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Segundo a Torabit, 46,2% dessas menções foram negativas, com usuários criticando Bolsonaro e até mesmo prevendo sua prisão durante o ato. De outro lado, 27,5% das mensagens foram positivas, com apoiadores do ex-presidente mostrando grande expectativa para o tamanho do ato. Por fim, 26,2% das menções forma neutras, com notícias sem juízo de valor.

Ainda segundo a Torabit, 70,3% das menções citam Jair Bolsonaro, enquanto 29,7% falam de Lula.

Os perfis com maior repercussão sobre o ato deste domingo foram o do próprio ex-presidente Jair Bolsonaro, no Instagram e no Facebook, e do filho Flávio Bolsonaro no Facebook.

De acordo com a plataforma, houve crescimento no interesse pelo assunto nas últimas 24h, com internautas procurando não apenas informações sobre a manifestação, mas sobre um pronunciamento do ex-presidente no evento.

As hashtags (palavras-chave) mais utilizadas para falar do tema foram #dia25vaisergigante, #politicos, #stf, #ignóbeis, #presidente, #bolsonaro, #dia25euvou, #presidentes, #corrupção e #bolsonaristas.

O ato foi convocado para as 15h, após operações da Polícia Federal atingirem diversos integrantes do entorno de Bolsonaro e o próprio ex-presidente, em uma investigação sobre a articulação de uma tentativa de golpe de Estado. Nos vídeos de convocação para o ato, Bolsonaro afirmou que usará o espaço para se defender. Ele ainda pediu que as pessoas não levem faixas ou cartazes com ataques a pessoas e instituições. Em atos anteriores, houve muitas hostilidades ao Supremo Tribunal Federal (STF) e a seus ministros.

O ato deste domingo é organizado pelo pastor Silas Malafaia, que diz ter pagado do próprio bolso dois trios elétricos para o evento. Neles, estarão apoiadores do ex-presidente, incluindo quatro governadores (Tarcísio de Freitas, de São Paulo; Ronaldo Caiado, de Goiás; Romeu Zema, de Minas Gerais; e Jorginho Mello, de Santa Catarina), prefeitos, deputados e senadores.

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