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Preso na Lava Jato, Argello renuncia à presidência do PTB

Na carta, Argello informa que está se retirando da vida pública, “a fim de cuidar da minha vida particular, da minha família, saúde e da minha defesa judicial”

Gim Argello: ele é acusado de receber R$ 5,3 milhões em propinas para impedir investigações sobre o cartel de empreiteiras da Petrobras (Ariel Costa/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2016 às 19h42.

O ex-senador Gim Argello, preso no dia 12 de abril, na 28ª fase da Operação Lava Jato da Polícia Federal, encaminhou hoje (9) carta ao presidente nacional do PTB, ex-deputado Roberto Jefferson , renunciando à presidência da legenda no Distrito Federal e também pedindo sua desfiliação do partido .

Na carta, Argello informa que está se retirando da vida pública, “a fim de cuidar da minha vida particular, da minha família, saúde e até mesmo da minha defesa judicial”. O ex-senador estava filiado ao PTB desde março de 2005.

No documento, Gim Argello afirma que está se retirando da vida pública por terem tentado envolver seu nome em situações que não existiram.

“Diante da atual situação que o país atravessa, por diversas vezes tentaram macular meu nome, e nada conseguiram, mas dessa vez chegaram ao extremo, criando e envolvendo-me em uma situação que jamais existiu, e tudo o que procurarão, não sei o que, nada encontrarão, tornando-se assim uma situação de total indignação para mim e minha família, uma vez que não existe base jurídica e factual para minha prisão, bem como a manutenção da mesma”, diz trecho da carta.

Ex-líder do governo no primeiro mandato da presidenta afastada Dilma Rousseff, Gim Argello foi preso preventivamente pela Polícia Federal.

Ele é acusado de receber R$ 5,3 milhões em propinas para impedir investigações sobre o cartel de empreiteiras da Petrobras.

O ex-senador é suspeito de ter utilizado uma igreja para lavagem de dinheiro de corrupção. Argello é acusado dos crimes de corrupção ativa e passiva, obstrução às investigações, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Gim Argello, que tentou a reeleição em 2014, havia assumido o Senado na vaga deixada pelo ex-governador do DF e ex-senador Joaquim Roriz , que renunciou ao mandato para fugir de um processo de cassação, agradeceu a Jefferson a oportunidade de ter comandado o PTB do Distrito Federal e afirmou que exerceu a função com  “zelo e dedicação”.

Argello disse ainda que, nos exercícios dos mandatos de deputado distrital e de senador, atuou com dignidade. “Desempenhei os mesmos [mandatos] dentro da maior lisura e dignidade, procurando exercê-los pelo povo e para o povo”.

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O ex-senador Gim Argello, preso no dia 12 de abril, na 28ª fase da Operação Lava Jato da Polícia Federal, encaminhou hoje (9) carta ao presidente nacional do PTB, ex-deputado Roberto Jefferson , renunciando à presidência da legenda no Distrito Federal e também pedindo sua desfiliação do partido .

Na carta, Argello informa que está se retirando da vida pública, “a fim de cuidar da minha vida particular, da minha família, saúde e até mesmo da minha defesa judicial”. O ex-senador estava filiado ao PTB desde março de 2005.

No documento, Gim Argello afirma que está se retirando da vida pública por terem tentado envolver seu nome em situações que não existiram.

“Diante da atual situação que o país atravessa, por diversas vezes tentaram macular meu nome, e nada conseguiram, mas dessa vez chegaram ao extremo, criando e envolvendo-me em uma situação que jamais existiu, e tudo o que procurarão, não sei o que, nada encontrarão, tornando-se assim uma situação de total indignação para mim e minha família, uma vez que não existe base jurídica e factual para minha prisão, bem como a manutenção da mesma”, diz trecho da carta.

Ex-líder do governo no primeiro mandato da presidenta afastada Dilma Rousseff, Gim Argello foi preso preventivamente pela Polícia Federal.

Ele é acusado de receber R$ 5,3 milhões em propinas para impedir investigações sobre o cartel de empreiteiras da Petrobras.

O ex-senador é suspeito de ter utilizado uma igreja para lavagem de dinheiro de corrupção. Argello é acusado dos crimes de corrupção ativa e passiva, obstrução às investigações, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Gim Argello, que tentou a reeleição em 2014, havia assumido o Senado na vaga deixada pelo ex-governador do DF e ex-senador Joaquim Roriz , que renunciou ao mandato para fugir de um processo de cassação, agradeceu a Jefferson a oportunidade de ter comandado o PTB do Distrito Federal e afirmou que exerceu a função com  “zelo e dedicação”.

Argello disse ainda que, nos exercícios dos mandatos de deputado distrital e de senador, atuou com dignidade. “Desempenhei os mesmos [mandatos] dentro da maior lisura e dignidade, procurando exercê-los pelo povo e para o povo”.

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