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Preso custa mais que um estudante para governo, diz Cármen Lúcia

Segundo a ministra, os números mostraram que "alguma coisa está errada na nossa pátria amada"

Cármen: segundo Cármen Lúcia, o combate à violência exige ações em conjunto entre os estados e a União (Antonio Cruz/Agência Brasil)
AB

Agência Brasil

Publicado em 10 de novembro de 2016 às 18h52.

A presidente do Supremo Tribunal Federal ( STF ), Cármen Lúcia, disse hoje (10) que um preso custa, por mês, para os cofres públicos R$ 2,4 mil e um estudante do ensino médio, R$ 2,2 mil.

Segundo a ministra, os números mostraram que "alguma coisa está errada na nossa pátria amada".

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As afirmações da ministra foram feitas pela manhã, em Goiânia, onde ela participou de uma reunião entre secretários de Segurança Pública dos estados para debater o Plano Nacional de Segurança, que está em discussão pelo governo federal.

Segundo Cármen Lúcia, o combate à violência exige ações em conjunto entre os estados e a União. "Darcy Ribeiro fez em 1982 uma conferência dizendo que, se os governadores não construíssem escolas, em 20 anos faltaria dinheiro para construir presídios. O fato se cumpriu. Estamos aqui reunidos diante de uma situação urgente, de um descaso feito lá atrás", disse a ministra.

Na semana passada, a ministra, que também preside o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), fez uma visita surpresa ao Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.

Durante a inspeção, onde observou no local os mesmos problemas que atingem a maioria dos presídios brasileiros, como superlotação, carência de servidores e prestação precária de serviços.

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