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Prefeitura de São Paulo diz que fila para pré-escola foi zerada

Segundo o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider, três medidas possibilitaram a criação de 10.548 vagas nos últimos cinco meses

Escola: "Fizemos um trabalho de formiguinha para conseguir matricular todas as crianças", disse o secretário (Ingram Publishing/Thinkstock)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de maio de 2017 às 09h55.

Última atualização em 31 de maio de 2017 às 10h50.

Com auditoria na oferta de vagas, mudança do limite de distância para as matrículas e readequação de espaços pedagógicos, a Prefeitura afirma ter conseguido zerar a fila na cidade de São Paulo para a pré-escola , que atende as crianças de 4 e 5 anos.

Segundo o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider, com as três medidas foram criadas 10.548 vagas nos últimos cinco meses.

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Em 33 das 558 escolas da rede municipal, salas de informática e de leitura, brinquedoteca e espaços multiuso foram transformados e resultaram na abertura de 74 turmas de pré-escola, com 2.077 novas vagas.

A secretaria também fez uma auditoria nas vagas disponíveis das escolas e ajustou o sistema de localização das famílias e, com isso, garantiu a criação de mais 7.599 vagas.

Outras 872 crianças foram matriculadas em escolas que ficam a mais de 2 quilômetros de distância de suas casas e passaram a receber o transporte escolar.

"Fizemos um trabalho de formiguinha para conseguir matricular todas as crianças. Agora, temos só 40 na fila de espera. Mas esse é um número flutuante, como ocorre no ensino fundamental", disse Schneider.

Salas cheias

Das 7 mil turmas de pré-escola da rede, 77 estão com mais alunos do que prevê a norma municipal - ampliada na gestão Haddad para 35 por sala.

Segundo a secretaria, 75 turmas têm 36 crianças e duas, 37. Parâmetros de qualidade do Ministério da Educação (MEC) indicam limite de 20 alunos.

Schneider afirmou que a secretaria está preparando um plano de obras para a construção de novas escolas de educação infantil nas áreas com maior demanda.

A pasta está avaliando o número de unidades a serem construídas e em quais regiões da cidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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