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Prefeito renuncia por não conseguir combater corrupção

Lorimar Luiz Gaio (PV), de São Jorge D' Oeste, entregou à Câmara uma carta de renúncia em que dizia ser "incapaz" de combater a corrupção

Prefeito Lorimar Gaio (esquerda) e vice-prefeito Gilmar Paixão, de São Jorge D' Oeste (457 quilômetros de Curitiba) (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2013 às 19h12.

Curitiba - O prefeito de São Jorge D' Oeste (457 quilômetros de Curitiba), Lorimar Luiz Gaio (PV), renunciou nesta quarta-feira, 06, após 308 dias de mandato. Ele entregou à Câmara de Vereadores uma carta de renúncia em que dizia ser "incapaz" de combater a corrupção na cidade.

"Tenho trabalhado dia e noite neste curto espaço que ocupei em tão nobre função, pois sempre desejei um município livre da corrupção e injustiças, mas me sinto incapaz de exercer tal função", disse o ex-prefeito, que controlava um município com orçamento previsto de R$ 31 milhões neste ano.

A saída inesperada de Gaio, porém, pode estar relacionada a ameaças de mortes recebidas pelo filho Daniel Gaio, 19, neste ano; quando chegou a registrar, em abril, um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Chopinzinho. Naquele período, ele pediu à Secretaria de Segurança a entrada no programa Paraná Provita, para dar mais segurança à família, pois acreditava que as ameaças de morte poderiam estar relacionadas às questões políticas.

O vice-prefeito, Gilmar Paixão (PT), que deverá assumir o cargo, ainda não se pronunciou e a data de sua posse continua indefinida, o que deve acontecer somente após uma reunião com os vereadores locais.

Em sua carta de renúncia, Gaio não cita quais os casos de corrupção acontecem em São Jorge d'Oeste. E desde a entrega do documento, está incomunicável.

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"Tenho trabalhado dia e noite neste curto espaço que ocupei em tão nobre função, pois sempre desejei um município livre da corrupção e injustiças, mas me sinto incapaz de exercer tal função", disse o ex-prefeito, que controlava um município com orçamento previsto de R$ 31 milhões neste ano.

A saída inesperada de Gaio, porém, pode estar relacionada a ameaças de mortes recebidas pelo filho Daniel Gaio, 19, neste ano; quando chegou a registrar, em abril, um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Chopinzinho. Naquele período, ele pediu à Secretaria de Segurança a entrada no programa Paraná Provita, para dar mais segurança à família, pois acreditava que as ameaças de morte poderiam estar relacionadas às questões políticas.

O vice-prefeito, Gilmar Paixão (PT), que deverá assumir o cargo, ainda não se pronunciou e a data de sua posse continua indefinida, o que deve acontecer somente após uma reunião com os vereadores locais.

Em sua carta de renúncia, Gaio não cita quais os casos de corrupção acontecem em São Jorge d'Oeste. E desde a entrega do documento, está incomunicável.

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